FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
NA ROTA DO MATOPE
MATOPE E MANGUE
Esperando o bom tempo retempero preguiça deitando conversa fora numa filosofia isenta de superstição. Em Moçambique, terra do matope com massala e kanimambo, recordo a recente frase do escritor mais velho que o seu país, Mia Couto. Fala do Puto, uma terra da Ibéria duma forma cruel, ou talvez não: A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Estrabão, geógrafo e historiador da antiguidade clássica, que nasceu em Amásia Antes de Cristo e morreu no reinado de Tibério I, nas suas relações entre os homens, povos e impérios do mundo físico de então, sintetizou relatos das legiões Romanas; acerca do canto ocidental da Ibéria, o actual Puto, da ponta de Sagres referiu: “ – Ali, não é só o fim da Europa, mas de toda a terra habitada”. Claro que estava enganado! Gaius Julius Caesar eloquente político, guerreiro e estadista que governou Roma como imperador ditador, também Antes de Cristo, nos seus famosos comentários, reflexões e opiniões disse acerca da mesma Ibéria o seguinte: “– Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa, nem se deixa governar” Aquelas afirmações foram feitas há mais de 2000 anos e ainda estava por nascer Portugal. Em todos os momentos da história existem coisas que poderiam ter acontecido, mas acabaram por não acontecer. E pensamos no que seria excepcional na mudança, nas crenças de religião, judaísmo, catolicismo ou islamismo e dando-nos conta que os homens, sacerdotes ou políticos governam-nos com suas leis e seus dogmas. Afinal, não somos nós quem decide ou quem escreve os melhores momentos de nossas vidas.
Glossário: Matope - lodo, mangue; Massala - fruto silvestre de Moçambique, Maboque; Kanimambo - Obrigado
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