AS ESCOLHAS DO KONDE *
“ANGOLA . Colónia de Cabinda” - BISPOS E SIMILARES MENTEM! - 3ª Parte
Por
Konde do Grafanil
KAZUMBI: Feitiço; pouca sorte; coisas de kazucuta (malabaristas do Sambizanga , pais de santo e mwangolés); macumba.
Embora, no caso do ataque à escolta militar e policial angolana à equipa do Togo, tudo tenha acontecido em Janeiro de 2010, só em Junho, D. Filomeno Vieira Dias enviou uma carta ao Procurador-Geral da República colonial, João Maria de Sousa, para mostrar preocupação em relação ao excesso de prisão preventiva de activistas e deplorar o adiamento indefinido do julgamento dos acusados. Antes, a 3 de Maio de 2010, D. Filomeno Vieira Dias dissera que a liberdade de informar e de ser informado é um direito fundamental que não deve ser subalternizado. Ser o Bispo de Cabinda, é ter o dever de falar na liberdade de informar. Em Cabinda (colónia de Angola), ter ideias diferentes, dá direito a prisão.
Cabinda é uma das 18 províncias da República de Angola, sendo um enclave limitado ao norte pela República do Congo, a leste e ao sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico. A capital da província de Cabinda é a cidade de Cabinda, conhecida também com o nome de Tchiowa.
D. Filomeno Vieira Dias disse que a informação joga um papel fundamental na vida da sociedade e, por isso, os comunicadores devem fazê-lo com responsabilidade. Será responsabilidade de D. Filomeno Vieira Dias, dizer só apenas a verdade oficial do regime? Será que ter-se liberdade é concordar cegamente com as arbitrariedades do regime colonial? “A liberdade de imprensa é um direito ligado às liberdades fundamentais do homem”, sublinhou na altura o prelado, falando a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, proclamado pela UNESCO em 1993. É um direito mas, note-se, apenas nos Estados de Direito, coisa que Angola não é de facto, embora de jure, o queira parecer. Aliás, nenhum Estado de Direito viola os direitos humanos de forma tão execrável como faz o regime angolano na sua colónia de Cabinda. “Quando celebramos esse dia, devemos olhar para o seguinte: que é uma grande responsabilidade informar e informar sempre com verdade,” destacou D. Filomeno Vieira Dias. Certamente pediu de imediato perdão a Deus por ele próprio não contar a verdade toda. D. Filomeno Vieira Dias deverá, também pedir perdão por se pôr de joelhos perante os donos do poder em Angola, contrariando os ensinamentos, como recordou em Bruxelas o Padre Jorge Casimiro Congo, que afirmou: - perante os homens deve estar-se sempre de pé, e de joelhos, apenas perante Deus.
Mural . Cabinda
E, se uma das principais tarefas dos Jornalistas é dar voz a quem a não tem, a Igreja Católica deve dar o exemplo como missão. Frei João Domingos, por exemplo, afirmou numa homilia em Setembro de 2009, em Angola, que Jesus viveu ao lado do seu povo, encarnando todo o seu sofrimento e dor. E acrescentou que os nossos políticos - governantes só estão preocupados com os seus interesses, das suas famílias e dos seus mais próximos.
frei João Domingos (faleceu a 9 de agosto de 2010)
Os angolanos e os Cabindas gostariam que tivesse sido D. Filomeno Vieira Dias a dizer estas verdades. "Não nos podemos calar mesmo que nos custe a vida", disse Frei João Domingos, acrescentando "que muitos governantes que têm grandes carros, numerosas amantes, muita riqueza roubada ao povo, são aparentemente reluzentes mas estão podres por dentro". Por tudo isso, João Domingos chamou a atenção dos angolanos para não se calarem, para "que continuem a falar e a denunciar as injustiças, para que este país seja diferente".
FINAL
* José Viegas - Konde do Grafanil, Rei de Manikongo aposentado por opção própria. Portador dos zingarelhos, da pele de cabra, dos N´zimbos e búzios da Luua. Senhor dos cabaços do Cunhamgâmua. Alto mandatário do Kimbo na Globália.
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