OS PARADIGMAS DA VIDA . 2
Em 2008 escrevi sobre os paradigmas da vida e explicitei em forma de exemplo como sucede em sociedade o apego a essa habituação provocando uma desvirtuação da personalidade individual; em regra somos levados a fazer isto ou aquilo porque é norma fazer-se assim ou de outro qualquer modo e nem sempre conseguimos discernir o sentido lógico de uma qualquer prática. Alguém que quebre a forma de conduta habitual no seio da sociedade é visto como um excêntrico, ficando logo estigmatizado a preceitos instituídos dentro desses tais paradigmas. Relembro aqui o que então referia sobre este tema:
T´Chingange, o Soba
“- Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, de cada vez que um macaco tentava subir a escada, os outros quatro agrediam-no. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação provocada pelas bananas. Então os cientistas substituiram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rápidamente retirado à força pelos outros. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituido, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, no massacre do novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se a história. Um quarto e, finalmente, o ultimo dos veteranos, foram igualmente substituidos, e de igual modo se desenrolou a situação. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a agredir aquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possivel perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: - Não sei, por aqui as coisas sempre foram assim...”
PARADIGMA - (do grego parádeigma) é a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.
O paradigma da justiça flutua quase sempre ao sabor dos interesses e, por isso talvez nunca seja justa no calor das contendas e omissões premeditadas. Fala-se, lê-se e comenta-se sobre a promiscuidade entre políticos de órgãos públicos, empresas de condómino alargado e público privadas; de bolores sociais tornados doenças; da mentira institucionalizada; das paralelas condutas “dedicadas” a tendenciosos paradigmas. E, o que sucede entre macacos, é dado verificar entre juízes. Há em cada um de nós lesões invisíveis, receios acumulados e espólios mal amanhados que esperam a propósito, prescrever no tempo ilibando assim o desmazelo ou vergonhosa incúria, ineficácia, incompetência ou descuido, simplesmente. Albert Einstein dizia que “É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO”. Por comodidade eu usarei a mesma frase substituindo o preconceito pelo paradigma.
Cafufutila: -farinha de mandioca torrada misturada com açúcar; falando de boca cheia lançam-se falripos dessa farinha, fuba ou bombô que perturba o interlocutor; perdigotos ou gafanhotos.
O Soba T´Chingange
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