“FRANÇA. Controlo da crise com actos”
Compare-se com o exemplo português
FRANÇOIS HOLLANDE é o actual 24º Presidente da França. Foi prefeito da comuna francesa de Tulle entre 2001 e 2008. Liderou as pesquisas de intenção de voto para o pleito em segundo turno da eleição presidencial da França em 2012. Confirmou seu favoritismo no segundo turno a de Maio de 2012, ao obter 52% dos votos, derrotando Nicolas Sarkozy.
Em menos de 60 dias no cargo actuou da seguinte forma:
1 - Suprimiu 100% dos carros oficiais e mandou que fossem leiloados. Os rendimentos destinar-se-ão ao Fundo da Previdência e também a ser distribuído pelas regiões com maior número de centros urbanos com os subúrbios mais ruinosos.
2 - Tornou a enviar um documento (doze linhas) para todos os órgãos estaduais que dependem do governo central em que comunicou a abolição do "carro da empresa" provocativa e desafiadora, quase a insultar os altos funcionários, com frases como "se um executivo que ganha € 650.000/ano, não se pode dar ao luxo de comprar um bom carro com o seu rendimento do trabalho, significa que é muito ambicioso, é estúpido, ou desonesto. A nação não precisa de nenhuma dessas três figuras ". Fora os Peugeot e os Citroen. 345 milhões de euros foram salvos imediatamente e transferidos para criar (a abrir em 15 ago 2012) 175 institutos de pesquisa científica avançada de alta tecnologia, assumindo o emprego de 2560 desempregados jovens cientistas "para aumentar a competitividade e produtividade da nação."
3 - Aboliu o conceito de paraíso fiscal (definido "socialmente imoral") e emitiu um decreto presidencial que cria uma taxa de emergência de aumento de 75% em impostos para todas as famílias, líquidas, que ganham mais de 5 milhões de euros/ano. Com esse dinheiro (mantendo assim o pacto fiscal) sem afectar um euro do orçamento, contratou 59.870 diplomados desempregados , dos quais 6.900 a partir de 1 de Julho de 2012, e depois outros 12.500 em 01 de Setembro, como professores na educação pública.
4 - Privou a Igreja de subsídios estatais no valor de 2,3 milhões de euros que financiavam exclusivas escolas privadas, e pôs em marcha (com esse dinheiro) um plano para a construção de 4.500 creches e 3.700 escolas primárias, a partir dum plano de recuperação para o investimento em infra-estrutura nacional.
5 - Estabeleceu um "bónus-cultura" presidencial, um mecanismo que permite a qualquer pessoa pagar zero de impostos se, se estabelece como uma cooperativa e abrir uma livraria independente contratando, pelo menos, dois licenciados desempregados a partir da lista de desempregados, a fim de economizar dinheiro dos gastos públicos prestando uma contribuição mínima para o emprego e o relançamento de novas posições sociais.
6 - Aboliu todos os subsídios do governo para revistas, fundações e editoras, substituindo-os por comissões de "empreendedores estatais" que financiam acções de actividades culturais com base na apresentação de planos de negócios relativos a estratégias de marketing avançados.
7 - Lançou um processo muito complexo que dá aos bancos uma escolha (sem impostos): Quem porporcione empréstimos bonificados às empresas francesas que produzem bens recebe benefícios fiscais, quem oferece instrumentos financeiros paga uma taxa adicional: é pegar ou sair.
8 - Reduzido em 25% o salário de todos os funcionários do governo, 32% de todos os deputados e 40% de todos os altos funcionários públicos que ganham mais de € 800.000 por ano. Com essa quantidade (cerca de 4 milhões) criou um fundo que dá garantias de bem-estar para "mães solteiras" em difíceis condições financeiras que garantam um salário mensal por um período de cinco anos, até que a criança vai à escola primária e três anos se a criança é mais velha. Tudo isso sem alterar o equilíbrio do orçamento.
Resultado: Olhem que SURPRESA!!! O spread* com títulos alemães caiu, por magia. A competitividade da produtividade nacional aumentou no mês de Junho, pela primeira vez em três anos.
*Spread refere-se à diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta) de uma ação, título ou transacção monetária. Se comprarmos uma acção na bolsa de valores a 10 centavos e a vendermos a 1 real, temos um spread de 90 centavos. Grande parte do lucro obtido pelos corretores de títulos advém desta diferença.
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