“TAPAR BURACOS” - PUTO
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SEM DINHEIRO A CIRCULAR, NÃO HAVERÁ ECONOMIA
Na conjuntura actual, manter a serenidade de juízo é exigida a todos mas muito mais em quem tem obrigações de governar. A começar por políticos, empresários e responsáveis sindicais. Quanto mais complexa for a situação, maior tem de ser a prudência e competência nas decisões a tomar. Já estamos cansados dos calculismos corporativos, das improvisações atabalhoadas á mistura com oportunismos eleitoralistas e interesseiras; disto já vimos em demasia. Foi a partir do “caldo de cultura” do irrealismo caseiro com um processo de revolução em curso (PREC) e do abrilismo florido que se chegou a isto de agora e, não há sebastianismo que nos valha nem fado que nos redima. Ou se pensa a sério numa reestruturação construtiva e adequada ou, não haverá saída; nenhum pobre irá ser ressarcido no futuro pelos erros que os “espertos” fizerem hoje.
O mérito que este governo teve de olhar em frente, nas primeiras decisões, esvaiu-se rapidamente na muita força contra os fracos e fraqueza com os fortes; há aspectos mais políticos ou mais técnicos a respeito dos quais o cidadão comum não dispõe de elementos para ajuizar mas, á luz do que vem a público verifica-se não haver recuperação da economia, um estagnecimento confrangedor levando a todos o empobrecimento. Se a economia se mantiver na velha rotina e não houver reorientação capaz, não haverá a tão desejada recuperação e, nem um Deus nos acuda vai poder tapar os buracos. Caramba, eu, um ignorante em termos de economia, vejo que estamos a correr para um abismo. Que coisa é esta de se buscar o suicídio: incompetência? Ignorância? Compadrio? Usura?
Estamos a ser asfixiados por falta de liquidez, falta de oxigénio que torna os patrões incapazes de reorganizar a tão necessária produtividade. Para quê contribuir para esta deriva institucional sem as eficazes medidas que o bom censo que corre pela veia da maioria silenciosa ou ciosa, se não é escutada. Tanta gente a gritar, a aconselhar, a dar palpites válidos e nada sucede! É forçoso pôr a rodar um nível de “massa crítica” capaz de criar mentalização social de efectiva acção “contagiante”. O país necessita urgentemente de ter gente capaz com um verdadeiro sentido humano que não reduza as pessoas a meros “números”. Sem sentido do “humano” a sociedade será uma termiteira; talvez organizada mas, a funcionar por imposição de leis anti-humanas. Ando demasiado perturbado, chateado; aonde raio se meteram os estadistas? Essa estirpe de gente que com um murro na mesa virava o mundo. Somos mesmo, um bando de egoístas covardes a merecer uma ditadura. Andam todos a rezar a Deus como se Ele fosse endireitar isto; Esqueçam, Deus tem mais com que se preocupar.
Ilustrações de Costa Araújo Araújo (J. Augusto Mano Corvo da Maianga)
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