O ÓPIO DE MANHATTAN . I
AS “ONG’S” E A HIGIENE RACIAL
Por detrás da estátua da liberdade pode ver-se a sércia de muitos arranha-céus, uns reluzentes, outros empinados como charutos quadrados, que dão guarida aos gurus económicos de todo o mundo. Ali, os engenheiros financeiros e sociais, dão volta ao cérebro criando métodos de conquista, lá aonde for necessário. Estão ali, os herdeiros da antiga Companhia das índias Ocidentais e seus piratas, projectando domínios novos através das Organizações Não Governamentais (ONG´S); na falácia de velhos impulsos apelam à intelectualidade, a preservação da Natureza, criam bancos que fomentam a expansão subsidiada a troco de zelar as espécies, as etnias gentílicas, o solo, e paulatinamente, fazem lideres, organizam manifestações e revoltas, criando instabilidade nos povos, curiosamente de predominância católica, como os agora conhecidos países dos “PALOP´S “, Países de Língua Oficial Portuguesa. Tudo começou lá para trás no tempo, quando os Britânicos, precursores da ´”ONGS”, ainda não as designavam assim. No final do século XVIII, criaram a “ASI”, (Anti-Slavery Internacional); actuava como uma “ONG” supostamente dedicada no combate à escravidão, o meio ambiente, direitos humanos anti esclavagistas e dos indígenas. O “MST”, (Movimento dos povos Trabalhadores rurais, Sem Terra) no Brasil de hoje, surge com o apoio de base filosófica dessa que foi a verdadeira primeira “ONG”.
Na Grã Bretanha surgiu a seguir, a “Sociedade Geográfica das Nações” que, com o fim de catalogar o mundo desconhecido e mapear esses novos territórios, contornou verdades roubando a Portugal um vasto território chamado de “Mapa cor de Rosa”, que ligava Angola a Moçambique, do oceano Atlântico ao Índico. É sabido que Inglaterra adquiriu aquele vasto território por meio dum Ultimatum dirigido a Portugal e, este, enfraquecido com tricas políticas internas, cedeu a este velho aliado aquele vasto território. E, foi com a conivência do líder Alemão Bismark que determinaram o abandono por Portugal.
Perante tanta cobiça armada, Portugal não tinha outra solução senão encolher o rabo entre pernas, e deixar que tomassem conta dum vasto território assistindo de dentes arreganhados à divisão de África; dividiram-na com régua e esquadro com fronteiras separando povos Bantus que sempre o tinham sido até então, fazendo tábua rasa aos feitos dos exploradores portugueses tais como, Hermenegildo Capelo, Roberto Ívens, Silva Porto e Serpa Pinto. Não tiveram em conta estes, e tantos outros sertanejos conhecedores da nascente do rio Cubango, Okavango, Zambeze e Nilo muito antes de surgirem os Ingleses Salisbury e Litvingstone.
A Bélgica que nada tinha feito em África coube-lhe o vasto território do Zaire tendo às pressas enviado o explorador Stanley que subindo o rio Zaire, aportou um pouco mais acima das quedas aonde Diogo Cão já havia esculpido pedras na segunda metade do século XV, ou seja quatrocentos anos antes. O Rei do Congo e rainha Ginga já tinham nomes cristãos e relações de governação e comércio com o reino de Portugal.
A França, pouco antes daquela divisão de África mandou a propósito e, quase nos finais do século XIX o explorador Braza; só por isso foi-lhe oferecido o território da agora República Popular do Congo com capital em Brazaville em homenagem àquele explorador.
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