A FAMA DO DOG MURRAS
Dog Murras com a sua camisola impregnada de colorido, vermelho, preto e amarelo, as cores do M e sua pátria, percorre o seu suburbano bairro cumprimentando amigos. Nas calmas, com um quiko de galinhas capota na cabeça, uns óculos parabólicos escuros tipo olho de salalé vai aqui e além levantando a mão em saudação. Fazendo banga mostra o seu quatro por quatro às garinas circundantes.
Dog Murras é o criador do ritmo Kuduro; veio de Malange tentar a sorte na capital e depois de ver uns filmes no cine São Paulo, inspirou-se numa cena de música Rep com um bêbado dançando em plena rua de Paris; era o "Vandam".
As músicas de Dog Murras falam de tropas de choque desnutridas, cenas construtivas de gangs e mambos desencaichados da sociedade, menssagens desactivando vontades de rebelião e roubo, remeche na Paz com o coração entalado na mente.
Sem gazosa no esquema canta ao povo reinvidicando ou criticando desvios da governação dos lá de cima do M, seus mambos excêntricos e pulas vaidosos.
Misturando gasolina com chumbo que rima com matumbo e seus dançarinos remechem o mataco num efeito rosqueiro e erótico, repuchando nádegas ou rebolando-se no chão em piruetas.
Luis Mendonça um acreditado homem de letras diz ser esta dança uma adulteração sem nivel do rep americano, uma aculturação do semba, uma gratuita ficção dos Sambilas que vai acabar sem glória porque, não tem nivel.
Percorrendo as ruas, charco e bairros sem esquadria Dog Murras, afasta umas bikuatas do seu quintal, desvia umas roupas a estender e entre muros de tijolo á vista mostra sua aparelhagem de último grito para fazer efeitos de banga fecula condizendo com novas inventações também de banga ninita,
A condizer com a inventação instântanea surge o Tony Amado, rei do Kuduro que desafiando a gravidade espelha o nivel dos de baixo; com surtidas kizombas no fundo de quintai dá largas á sua popularidade entre os Kwatas.
Os subalternizados excluidos do kwata-Kwata também usam óculos parabólicos, refratários e poêm grades, correntes e cadeados nas entradas do quintal. A farra dalí, é paga com gazoza.
Um Ka-luanda vindo de Malange diz que quer impór a moda da carapinha colorida e exibe sua cabeça multicor; uns quantos candengues seguem sua exuberante forma de estar; com uns trapos coloridos envolvendo carapinhas amarelas, azuis e clareiras ondulantes imaginam piratas numa muito distante ilha do Mussulú.
Esta gente anda a ver muitos filmes!
O Soba T´chingange
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