OS PARADIGMAS DA VIDA
A crise e os preconceitos
Aos receios de ideias preconcebidas em fundamentos de superstição, mitos ou medos e, sem uma razão consistente, chama-se preconceito. Para lutar na vida contra estes estados de negatividade, passei a gostar do número treze; é uma irreverência ou se se quizer, uma afronta ao supersticioso.
O uivar de um cão no silêncio de uma cálida noite, além do arrepio faz-nos pensar num mau presságio, augúrio de morte não distante e outras intranquilidades.
Há também a superstição de que passar por baixo de uma escada dá azar ou, ainda um gato preto atravessar-se no caminho; a isto também tenho uma reação menos tolerante.
Em busca da verdade, rebusquei um paradigma de que em tempos tive conhecimento em Coimbra; não na cátedra mas na vivência entre amigos e, é assim:
- Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, de cada vez que um macaco tentava subir a escada, os outros quatro agrediam-no.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação provocada pelas bananas. Então os cientistas substituiram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rápidamente retirado à força pelos outros.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituido, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, no massacre do novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se a história. Um quarto e, finalmente, o ultimo dos veteranos, foram igualmente substituidos, e de igual modo se desenrolou a situação.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a agredir aquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possivel perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
- Não sei, por aqui as coisas sempre foram assim...
Moral da história:
“É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO”, (Albert Einstein)
A CRISE monetária actual é um pouco semelhante a este procedimento de macacos.
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