1975 - O ANO EM QUE 200 MIL PORTUGUESES FICARAM SEM SEUS DEPÓSITOS . II
AS ESCOLHAS KIMBO
Por
André Rito
Embora o resgate de meio milhão de portugueses que viviam nas ex-colónias portuguesas tenha sido feito em tempo recorde - durou apenas quatro meses -, os processos para recuperar bens e dinheiro ainda hoje se arrastam. Em 1977, a legislação criada para indemnizar os "espoliados" previa 23 anos de amortização para quem reclamasse valores acima dos seis mil contos, com uma taxa de juro de 2,5%. No Chipre, talvez inspirado nos muitos países que ao longo da sua história decidiram combater as crises taxando o capital, os grandes depositantes são os mais prejudicados: 30% para quem tiver depósitos superiores a 100 mil euros.
E as restrições não vão durar apenas uma semana, como inicialmente previsto. Quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros cipriota, Ioannis Kasoulides, afirmou que o país espera levantar as imposições "em cerca de um mês", apesar de Bruxelas ter pedido celeridade e avisado que as restrições aos movimentos de capitais só são admissíveis em circunstâncias excepcionais e rigorosas. "Serão retiradas uma série de restrições, de forma gradual, provavelmente depois de um mês. Todas serão retiradas."
Ao longo dos últimos 30 anos sucederam-se promessas políticas, formaram-se grupos de trabalho, emitiram-se despachos para resolver a questão dos espoliados. Quando era primeiro-ministro, em 1992, Cavaco Silva criou o Gabinete de Apoio aos Espoliados, tendo sido feito o levantamento dos bens perdidos. Mas as diligências resultaram em nada; dois anos depois, o gabinete extinguiu-se.
Mussendo: Conto de raiz popular, missiva em forma de mokanda (carta) do Kimbundo de Angola (N´gola), Comunicado.
(Continua…)
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