A MENTIRA E A CRISE . I
A nova engenharia financeira
A Mentira institucionalizada
Convivemos com ela todos os dias, aceitamo-la sem nos darmos conta da sua subtileza e à medida que a sociedade evolui, mais e mais esta se torna em uso, repleta de indignidade mas, na prática está já institucionalizada. Mesmo sem decreto vinculativo ela funciona na maior perfeição sem medidas de ataque ou de dissuasão.
Esplendorosa, ela surge em tempo e sentido pensado, na vida de todos os dias sem se andar à procura dela; no mercado, no café, na rua e, apresenta-se pavoneada sem rodeios escoltados.
Consentidamente mistura-se no nosso quotidiano com ligeiros sussurros; torna-se num constante estímulo e, com muitos incautos a cair de inocentes.
Mentem os políticos, os bancários, os empresários, os pedintes, os vendedores, os angariadores e até as muitas ordens ou seitas religiosas. Vive-se numa fraude permanente..
Mataram a verdade!
Criam-se empresas especialistas no logro ao próximo, via telefone, postal ou cartaz, publicidade em listas amarelas, azuis, rosas, panfletos de rua e até nos semáforos.
Os defraudadores usam prefixos, listas e, brindes de muito dinheiro. Isto é assim: - toca o telefone e docilmente em fala branda do outro lado da linha e, com familiaridade expontânea confirmam se o nosso nome é aquele e, de seguida, num repente de espantar diz-nos termos ganho cento e muitos contos; Ponto acente, lançado o isco e, para dar credibilidade à coisa diz-nos que, independentemente daquele prémio teremos um fim de semana grátis, com tudo pago no “hotel katekero”, num sitio aprazível mas, só após responder-mos a uma perguntinha. É feita a pergunta e, por tão simples a resposta é imediata, o 1º rei de Portugal foi Afonso Henriques ao que, do outro lado da linha um pseudo-grito se faz ouvir, como de satisfação por mais um feliz seleccionado a cair na ratoeira. Sublimado de contente o feliz contemplado acede a ir ao tal encontro.
È claro que tudo isto é uma treta pois que em realidade trata-se de nos impingirem qualquer coisa e se se cai na asneira de assinar com um simples rabisco qualquer papel de letras mini-minúsculas, seguro que vai ter à perna um gravatinha profissional na arte burlona do convencimento e mais valias, de canudo passado por uma qualquer universidade do Haiti, etc. etc...
Não, não é só por telefone que isto acontece! Por correio, surgem ofertas, pechinchas de todo o tamanho que nos forçam à conivência da superficialidade. Oferecem-nos permanentemente coisas pela televisão, pelo rádio e, se aderirmos vamos decerto cooperar nessa coisa de também burlarmos o burlão numa forma de superar o que nos quer tramar e, o indigno da coisa leva-nos na onda surfada de consciente adesão .
- Quanto mais os governantes falam da crise, mais fácil é “dizer se mentem”, não por causa do que se afirma, mas porque deixam escapar muita coisa, visto que o cérebro está ocupado a construir a mentira ( ideia comparada á do psicólogo Paul Ekman ).
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