As escolhas de
KIMBOLAGOA
BRASIL . A falta de transparência no processo judicial . III
Por
Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
O Super Barbosa do STF volta a provocar faniquitosna petralha. O medinho dos petralhas é que a versa pós-moderna e mais light do “Homem da Capa Preta”, sem a metralhadora Lurdinha a tiracolo, acabe saindo candidato a Presidente da República contra Dilma Rousseff.(…)
Então, diante de tal constatação, façamos outra perguntinha: O super discurso do Barbosa é para forjá-lo como potencial candidato a Presidente da República, fortalecendo a imagem pública de coragem, honestidade e determinação no combate às coisas erradas, principalmente a corrupção? Nesse caso, a resposta é mais mineira que o Barbosa: pode ser que sim e pode ser que não... Não resta dúvidas de que o discurso político para 2014 seguirá a linha de combate às injustiças e aos privilégios – fatores que geram impunidade e ajudam a “justificar”, no imaginário popular, as desigualdades. A retórica da campanha de 2014 também terá de garantir a manutenção de uma estabilidade económica (praticamente perdida), junto com a promessa de mais oportunidades de consumo e alavancagem social das classes economicamente mais baixas, como ocorreu na gestão Lula-Dilma.
Voltando a responder a perguntinha anterior: Barbosa não faz campanha para si mesmo. Barbosa parece o “super-herói” especialmente escalado para fazer metade do discurso político necessário para derrotar o PT. A outra metade, a promessa económica, não cabe ao Super Barbosa – pelo menos neste primeiro momento. Se Barbosa começar a falar de economia, pode escrever: ele é candidato. Do contrário, Barbosa fará apenas como o João da Bíblia. Não é ele a luz, mas vem para dar testemunho da luz, iluminar o caminho e, como ele já fez até agora, mandar uns petralhas para o simbólico buraco preto das trevas. Em política, no entanto, tudo é possível. Em tese, Barbosa cai no gosto popular para ser candidato – se quiser realmente ser, o que sempre fez questão de negar. O problema é que, no actual sistema, Barbosa não teria condições políticas de ser candidato. Exactamente porque ele hoje representa, simbolicamente, a antítese da classe política – tida como “corrupta” no imaginário do eleitor.
Não resta dúvida: o discurso de Barbosa é o de um Super Presidente – nem que seja do Supremo Tribunal Federal, que ficou bem na fita com a condenação dos mensaleiros – mesmo que, até agora, ninguém tenha ido para a cadeia (ou acabe nem indo...). Mas entre o discurso e a viabilidade política de uma candidatura, nas condições actuais, a distância é de um milhão de léguas mineiras... Uma outra coisa é muito certa: o comportamento institucional do STF, na fase pós-mensalão, será decisivo para a definição dos rumos políticos. Se o Supremo, por um imperdoável equívoco, desandar com decisões para o lado do governismo corrupto, o pirão de nossa república imperial tende a desandar... Se tal desastre ocorrer, torna-se enorme o risco de um vácuo institucional. Sendo assim, a pergunta é: quem tem hoje mais condições de ocupar um vazio de poder que for aberto pela falência múltipla dos três poderes? A farda? A toga? O terno? Quem? O detentor da resposta mais correcta ganha, inteiramente grátis, o direito a sentar na janela do ônibus...
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