As escolhas de
KIMBOLAGOA
" BRASIL CARINHOSO" – A coisa está preta
SÃO PAULO
Pelo menos, 50 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar e, pela quinta vez, manifestaram-se ontem dia 17, 2ª feira, sem confrontos abertos com a polícia. Um grupo minoritário tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes e foi repelido com bombas de gás. Em todo o País, cerca de 230 mil pessoas foram às ruas. As marchas foram caracterizadas sobretudo por expressões de rejeição da política institucional.
Cartazes com os dizeres "Fora Renan" e "Fora Feliciano" apareceram nas manifestações, referindo-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN), e ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP). No Rio, 100 mil pessoas reuniram-se nas imediações da Assembleia Legislativa, que virou palco de um violento confronto. Transparência e combate à corrupção foram exigências levadas às ruas em Porto Alegre. Em Belém, a cobrança de redução dos índices de criminalidade na cidade, uma das mais violentas do mundo, apareceu com destaque. Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Maceió também registraram manifestações de rua. Os protestos estenderam-se ainda para cidades do interior, como Londrina, no Paraná.
O pretexto entre os manifestantes nas diferentes cidades continuou sendo contra as tarifas dos transportes urbanos mas, em realidade é o descontentamento generalizado pelos desmandos, roubos e despesismo do governo com um elevado indíce inflacionário tornando a vida pauperrima aos pobres e classe média em geral. Aumentaram os grupos de insatisfeitos que aderiram aos protestos, com novos chavões tais como os gastos do governo federal com a Copa do Mundo. A caminhada em Salvador reinvindicou melhorias nos sistemas de educação e saúde pública que é notoriamente precária, cara ou ineficiente. Os participantes receberam demonstrações de simpatia dos cidadãos pelas ruas por onde passaram nas diferentes cidades. Em São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, pessoas saíram às janelas dos edifícios comerciais para aplaudir e jogar papel picado sobre a passeata. Em Belo Horizonte, motoristas improvisaram um buzinaço de solidariedade.
Defensores do meio ambiente, feministas, organizações de direitos humanos, professores, e pais de manifestantes presos em atos anteriores aderiram aos protestos. Um pouco antes da 5ª passeata, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia confirmado que a PM não usaria desta vez balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, usadas em manifestações anteriores. Políticos de diferentes tendências manifestaram-se, defendendo o direito dos manifestantes. A presidentA Dilma Rousseffdisse que as manifestações são "legítimas e próprias da democracia". Fernando Henrique Cardoso ex-presidente (PSDB), criticou os dirigentes públicos que qualificaram os manifestantes como bandalheiros e disse: -"Os governantes na liderança do País precisam entender o porquê destes acontecimentos". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que manifestações sociais não devem ser encaradas como "coisa de polícia".
Fontes: -ARTUR RODRIGUES, BRUNO PAES MANSO, BRUNO RIBEIRO, BRUNO DEIRO, DIEGO ZANCHETTA, GIOVANA GIRARDI, LUCIANO BOTTINI FILHO, OCIMARA BALMANT e TIAGO DANTAS
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