ANGOLA - POSTAL DA LUUA. VI
Por
KIMBO LAGOA
O atendimento às crianças em idade de frequentar centros infantis em Angola está “muito aquém” das reais necessidades do país, que precisa de mais 53 mil instituições e 795 mil técnicos, segundo um documento governamental. Angola se não aumentar o investimento em programas de protecção social, na igualdade de género e programas de mudança climática, na saúde, na educação, na agricultura e água, saneamento e higiene, dificilmente atingirá as metas de desenvolvimento sustentável a partir de 2015. Em Angola, entre 2008 e 2013, 40% do seu gasto extra foi financiado por empréstimos, muito caros, usando fora do orçamento iniciativas de financiamento privado para infra-estrutura, e títulos comerciais internos e externos.
O crescimento económico por si só, sem espalhar os benefícios uniformemente pela sociedade pode aumentar a desigualdade e ferir a coesão social. Angola está enfeudada numa sociedade consumista e aquisitiva aonde “o ter vale mais que o ser”; haverá que mostrar aos mais jovens que sem dinheiro não se pode adquirir bens materiais mas, sem educação, não se conhecerá o verdadeiro valor do ser humano. Uma sociedade só será sustentável se, se reconhecer que sem sabedoria e conhecimento, não haverá avanço. É forçoso pôr termo à discriminação, à falta de respeito pelo outros, a falta de solidariedade e acabar de vez com a exclusão social e a pobreza. Angola tem actualmente 498 instituições de atendimento à primeira infância em funcionamento, sendo 164 centros infantis, dos quais 67 estatais, que atendem 16.750 crianças, e 97 centros privados, frequentados por 23.970 crianças, bem como 334 centros infantis comunitários, para 62.297 crianças.
No total, são atendidas 103.017 crianças, quando em Angola se estima que este ano exista cerca de 3,5 milhões de crianças dos zero aos cinco anos, representando cerca de 16,5 por cento do total da população total estimada em 21,2 milhões de pessoas. Entretanto, Luanda regressa ao topo da lista como sendo a cidade mais cara do mundo. Segundo um estudo da consultora Mercer que abrange 214 cidades em cinco continentes sobre o custo de vida, dão-se exemplos: Uma refeição de hambúrguer que custa em média quatro euros em Lisboa, custa mais do dobro (10,08 euros) em Caracas na Venezuela, e em Luanda sobe para 15,00 euros. O alojamento é geralmente a factura mais elevada e, nesse domínio, Luanda rebenta a escala: para alugar um apartamento de luxo com dois quartos, sem mobília, paga-se por mês 4800 euros. Em Lisboa, um apartamento equivalente custa no máximo 1800 euros por mês.
N´nhaka: - Do Umbundo, lameiro, plantação junto aos rios e em zona plana e húmida, horta; Luua: - Diminutivo de Luanda
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