" A ilha de Luanda, fronteira à terra firme, onde Paulo Dias de Novais fundou, em 1576, a vila de S. Paulo, que veio a ter foros de cidade em 1605, no governo de Manuel Cerveira Pereira, funcionou, durante largos anos, como "banco emissor" da monarquia conguesa.
O zimbo, apanhado ao longo da Ilha tornou-se, por dilatados anos, a pedra fundamental do edifício econômico daquela Coroa e o sustentáculo político da majestade negra. É natural que, em épocas recuadas, outros instrumentos de troca tivessem precedido a Olivancillaria nana como padrão monetário. Aliás, a teoria da difusão cultural permite-nos admitir tal hipótese. Mas, à chegada dos Portugueses, era o zimbo que circulava como unidade de troca junto das populações da costa norte."
O Zimbo – njimbu ou lumache - , búzio do tamanho de um bago de café, teve curso como “ moeda” em quase toda a costa ocidental africana.
Apareciam em toda a costa de Angola, embora os mais belos fossem da ilha de Luanda. Dentre os mais valiosos era de cor cinzenta.
Pescavam-nos as mulheres, na contracosta da ilha, por alturas da praia-mar, sendo até frequente algumas serem atacadas por tubarões e tintureiras. Avançavam pela água alguns metros e, mergulhando, enchiam de areia uns cestos estreitos e compridos, a que chamavam “cofos”. Em seguida retiravam os “zimbos” da areia recolhida, que depois separavam, segundo o critério de classificação em “ puro”, “ cascalho”, e “meão”.
Com o passar do tempo o Zimbo começou a ser desvalorizado, e, assim, um “cofo”, que no tempo de Mbemba a Nzinga, valia trinta e três cruzados, desce para dez mil réis em 1615. Porém, já em 1616 não valia mais do que três mil réis.
A queda do valor do Zimbo deu lugar à predominância dos “panos” como moeda mais generalizada.
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