ANGOLA - LUANDA – O abastecimento de água potável a Luanda . 2ª de 3 Partes
As escolhas de
KIMBOLAGOA
Por: Manuel da Costa Lobo Cardoso -Edição do Museu de Angola de 1950
: Cacimba da Mayanga
Sob a égide do Engenheiro Ângelo de Sárrea Prado, foi planeada a constituição de uma companhia por acções, a fim de abastecer a cidade com água do rio Bengo, tendo sido, para o efeito, convidados os habitantes de Luanda a subscreverem-se com as quantias que entendessem, por não estar ainda fixado o valor de cada acção. Esta companhia não se chegou a formar, - os subscritores de Angola conseguiram ainda inscrever-se com importâncias que atingiram 55.150$000 (Boletim Oficial n.º 8, de 29/2/1869),- pelo que a concessão que lhe fora outorgada, em 1874, foi declarada sem efeito, em 1885 (Boletim Oficial n.º 6, de 8/2/1886). O referido Engenheiro Sárrea Prado, fez, no entanto, um curioso reconhecimento do rio Bengo e estudo dos vários aspectos ligados ao assunto, como consta do relatório que elaborou e vem inserto no Suplemento ao n.º 2 do Boletim Oficial de 13 de Janeiro de 1869.
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Várias outras empresas surgiram posteriormente, requerendo a respectiva concessão, mas sem que fossem atendidas. O próprio Governo da Colónia, em 1877, e a Câmara, em 1880, no intuito de apressarem a solução do problema, solicitaram do Ministro do Ultramar autorização para levantarem empréstimos de 900 e 500 contos respectivamente, destinados às obras de canalização da água do rio Bengo para Luanda. Sob diferentes pretextos, estes pedidos não foram, porém, considerados tendo resultado improfícuos todos os empreendimentos que se tentaram, com razão podia, em Fevereiro de 1886, o Ministro Pinheiro Chagas, afirmar: «... Luanda continua hoje a morrer à sede entre dois rios, cujas águas podiam há muito correr a jorros nas ruas da capital da província...».
De facto, nessa altura o abastecimento de água potável à população de Luanda, era feito, como trezentos anos atrás, pêlos chamados Poços da Maianga, conjuntamente com a água trazida do Bengo em pipas, transportadas por barcos. A situação apresentava-se de tal forma angustiosa, pois com o aumento da população da cidade, a água ia-se tornando insuficiente, subindo, por vezes, a preços tão exorbitantes que, no seu relatório, de 2 de Janeiro de1886, aCâmara, chegou ao ponto de propor a seguinte solução: «... Finalmente, porque a calçada a construir (que partiria do Bungo) vai entroncar no aqueduto da estrada do Cacuaco, fixando o mesmo aqueduto, para obrigar as águas pluviais, que, pelo declive, vem hoje para o Bungo a passarem todas para a lagoa de Quinaxixi, a qual, em anos de chuva, receberá água para alimentar a cidade toda para mais de um ano, depois de limpa e rodeada com um pequeno muro...».
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