PORTUGAL – EUSÉBIO - No Panteão Nacional? Porquê?
As escolhas de Kimbolagoa
Por
Gabriel Costa
Fonte Rua Direita de Viseu
Eusébio da Silva Ferreira, merece ser reconhecido como um excepcional futebolista que, pela sua habilidade, foi admirado e aclamado por milhões de pessoas. As alegrias que deu aos apreciadores do futebol e o prestígio alcançado por si e legado ao futebol português, não se pagaram com a expressiva homenagem que milhares de pessoas lhe prestaram e o acompanharam na sua última viagem. A sua forma de ser, bondosa, humilde e desprendida de balofas glorificações, deveria ser um exemplo para a soberba e vaidade de uns quantos “artistas” que, um dia, tiveram os seus 15 minutos de glória. No entanto a banalização do Panteão Nacional, lugar que deveria ser reservado aos heróis de Portugal, começa a ter laivos de vergonha. A República, que forja heróis para sobreviver, coloca simples habilidosos ao nível dos que, com sacrifício da sua vida, deram alma e força ao nascimento e manutenção da soberania de Portugal.
Depois da Amália Rodrigues e agora do Eusébio da Silva Ferreira, espera-se que a Irmã Lúcia, última das videntes de Fátima a morrer, obtenha também a autorização da Assembleia da República para a respectiva transladação. Fado, Futebol e Fátima, claro! De vergonha se torcem na cova, D. Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral ou Afonso de Albuquerque. Vultos da cultura e das letras como Almeida Garrett, João de Deus ou Aquilino Ribeiro bem como alguns Presidentes das República, emparelham agora com “artistas da bola e do fado”, “heróis do divertimento!
Na verdade, esta banalização do Panteão Nacional, não faz justiça aos militares portugueses que morreram em combate na Guerra do Ultramar, às ordens de um Governo que lhes dizia, ser uma obrigação de todos nós, defender a Pátria Una e Indivisível. A ser assim, todos eles, ali deveriam estar sepultados. No meio de tanto parolo, tanta falta de dignidade e de respeito pela História de Portugal, pergunto-me: qual será a decisão quando falecer o Tenente-coronel Marcelino da Mata(ver wikipédia), português nascido na Guiné, negro, herói da Guerra do Ultramar na Guiné e o militar português mais condecorado de todos tempos?
OPINIÃO: -De forma clara, os portugueses têm fome e sede de figuras públicas honestas e limpas, das que servem uma causa por amor à camisola e fidelidade ao país. Há alguns anos que os portugueses olham de lado, com desconfiança e ressentimento, a maioria das figuras públicas. Os povos precisam de figuras como Eusébio, que se revejam. A questão de Eusébio ser ou não, sepultado no Panteão Nacional, não sei, pela simples razão de nunca ter sido explicado ao povo o que significa um panteão nacional, à luz do estado português.
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