ANO DA CORAL ... Jurubeba, Mangaba e Xá caxinde
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Este capítulo de falas malambas, foi criado para nele se falar de tudo um pouco como beber tragos de chá caxinde e gengibre, para prolongar afagos de bigode, falas de tempos passados, próprios ou roubados de destinos enxotados, amados ou vilipendiados. Dispostos a parasitar alegrias alheias, divertimo-nos iluminados por lampiões de vaga-lumes impregnados de obséquios de não guardar rancores ou amarguras da vida. As ruindades são despachadas com aviso de recepção, para não fazer ferver o sangue das arreliadas sobras. Por isso ou por causa disto, tomo todos os dias sumo de jurubeba para que os meus fluidos se diluam nas descargas biliares.
Ultimamente e, porque está na época, tomo muito suco de mangaba para me regular a tensão arterial e, para variar o sabor, faço sumo de maracujá com xuxú que além de conter a tensão alta, também baixa o índice de açúcar no sangue. Mas, para controlar a glicemia, o melhor mesmo, é comer quiabos isolados como salada ou combinados na comida; em alternativa pode cortar quiabos em pedaços, metê-los em um copo com água e beber o liquido viscoso na manhã seguinte. Para adoçar as agruras da vida, teremos de vencer o desmazelo minimizando os elementos de resignação, de darem dor de cabeça, zumbido nos ouvidos ou estômago embrulhado.
O curso de minha felicidade rasga-se defronte da desensofrida avidez na vaidade em querer viver 333 anos, coisa impossível que de certo modo me perturba a consciência, imerecido final para quem tanto lutou em força nas tamanhas privações e sacrifícios! Zombando e subindo por entre o rebanho dos escrupulosos, ou dos fracos, com puro esforço, consegui acumular dinheiro e património à margem dessa doce existência dos ricos, dos felizes e dos fortes que tudo herdaram sem trabalho. Do meu passado lamento, e muito, o tempo que me foi roubado, tempos de rosto escondido por destino enxotado mas, diga-se em verdade e, para que conste, que nunca me dispus a parasitar alegrias alheias; não é propriamente um testamento mas sim, um legado de que me prezo. Já lá vai o tempo em que envenenava minha própria felicidade por me agarrar à existência de gente-ruim, pestes, que nem um pouco, mereciam a minha dedicação.
O Soba T´Chingange
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