O ÓPIO DE MANHATTAN … IV
As ONG´S e os piratas
A conferência de Haia realizada em Abril de 1989 teve a participação de François Mitterrand, dando assim entrada da França ao grande clube verde de Roma e, por inerência, da nomenclatura oligárquica Anglo-Saxónica. Mitterrand disse nessa conferência que o Brasil “deveria renunciar a parcela da sua soberania sobre a região Amazónica”, enquanto que a primeira-dama de França se tornava uma das mais indigenistas internacionais, com ligações ao “MST”, Movimento dos Sem Terra e os Zapatistas Mexicanos.
Os amigos da terra, no Brasil, em coordenação com a “RAN”, um braço da Internacional Rivers Network, são as promotoras do “EZLN”, Exército Zapatista de Libertação Nacional; esta luta armada pela separação dos Chiapas do Estado Mexicano é feita em nome da autonomia indígena.
Este entrelaçado de influências, tem como contribuintes principais as grandes fundações filantrópicas Estadunienses; deduz-se na prática que os reais propósitos das doações, não são propriamente “ambientalistas”.
Em 1972 surge o “CIMI”, Concelho Indigenista Missionário, um braço militante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ”CNBB”; criando assembleias indígenas, consciencializam-nos dos seus supostos direitos. Não é novidade esta intrusão da Igreja na promoção da autonomia ou independência de tribos ou povos.
Na África Colonial Portuguesa, em Luanda, capital de Angola, foram encontradas armas brancas, catanas e canhângulos sob o altar da Sé Catedral, para uso na revolta armada que teve início a quatro de Fevereiro de 1961; eclodiu então o assalto às prisões de Luanda seguindo-se a matança no Norte de Angola de brancos fazendeiros e pretos umbundos originários do Sul.
A maioria de roças de café, cacau, algodão, coquenote e sisal dos distritos de Bengo, Uige, Zombo, Negage e Malange, aonde predominavam as etnias Ambuíns, Icolos, kicongos e kimbundos, foram atacadas com a maior das violências então conhecidas.
O Indigenismo em Angola foi cultivado pelas “ONG´S” trabalhando secretamente com missionários protestantes no âmbito do Concelho Mundial das Igrejas. A agenda neo-colonial Estaduniense com capa de neo-liberal, cria em todo o mundo braços armados em apoio àquele subterfúgio de evangelho. Em Angola surge o “ELNA”, Exército de Libertação de Angola com Holden Roberto no comando, um mestiço cunhado de Mobutu, de medíocre capacidade mas, impregnado de muito ódio; recebe milhares de dólares, fardamento e armamento moderno; enquanto isso no Continente Sul-Americano, em operações triangulares envolvendo trocas de armamento por droga, vem á luz o escândalo do Irâ-Contra, rebeldes anti-sandinistas, “os contras” da Nicarágua. O dinheiro era fornecido pela Fundação Nacional para a Democracia ”NED”, dirigida pelo congresso dos E.U. A.
Em 1969, no Canadá, nasce o movimento “NÃO FAÇAS ONDAS”, que veio pouco depois, em 1971, a mudar o nome para “GREENPEACE”, tendo o veterano da Inteligência Britânica de nome Ben Metcalf no comando.
Um importante membro daquela organização, de nome Robert Hunter, afirmava em 1971 que “em lugar de mísseis balísticos, nós disparamos imagens, bombas mentais transportadas pela mídia mundial”.
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