O MAIS INTEGRO COMUNISTA BRASILEIRO
Um carcará dava voltas por cima do morro da caatinga verde, encostas do rio são Franciso,
Nesta aridez do Nordeste Brasileiro, o rio Sâo Fancisco é o único que mantém o seu leito ao longo do ano.
O povo brasileiro sempre foi brando, demasiado alegre, tornando as ditaduras ridiculas num contorno de festa, com xanchado e cheiro de mata num solto agreste mas, o mando despótico na ponta do fusil, ainda deixou resquicios de malvadêz.
Ninguém consegue calar a alegria de liberdade por muito mando que haja; os suspiros proliferam com a policia promíscua, corruptivel como sempre o foi.
Com todos os defeitos e algumas virtudes, os novos colonos e ex-escravos foram espreguiçando o lazer, libertando-se dos grilhos e do cangaço, criando quilombos para além das sanzalas, com mistérios de zumbis alforriados.
Os fidalgos, comendadores, barões e outros brazonados Coroneis, só de nome, iam ficando sem poder numa terra que se queria ver sem garrote e que se mantinha com muitos pobres, sem conhecer outra condição, vil na sub-serviência e bobre-vivência.
Os novos brasileiros foram paulatinamente assentando a vida na venda a retalho, comida ou panificação, mercearia e, internando-se no sertão, foram compondo o Brasil. è assim que Graciliano descreve as gentes sem eira nem beira, sem lugar , sem nada e sem tudo, ignorados e espesinhados.
Olavo Bilac, Mário Couto, Machado de Assis e o mais contemporâneo Jorge Amado, foram descrevendo a epopeia dos pobres e também os pequenos burgueses que em pouco tempo se tornaram os barões do café no sul, coroneis no sertão, com seus engenhos de açucar, ganadeiros no Mato Grosso e Seringueiros no Amazonas.
A vida foi sendo pintada com Jagunços a mando de coroneis, pescadores deslocando-se em frágeis jangadas de velas quadradas, subindo o rio São Francisco.
Caboclos, matutos, mulatos de várias matizes, tomam assento em locais inóspitos enquanto a vida no mundo corria ...
Aqui, Nordeste do Brasil, aonde os abusos e injustiças não são suficientes para sufocar o calor da galera, da favela do suburbio, a vida continua nessa labuta e luta.
Sinto-me um agraciado por estar sentindo esta terra, como se minha fosse. É um calor que o Puto, infelizmente, não tem.
O Soba T´chingange
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