SALVADOR CORREIA DE SÁ E BENEVIDES
Esta crónica tem a finalidade de relacionar temporalmente a possivel origem do Zumbi dos Palmares, dando a conhecer os movimentos da época em termos de transladação de escravos, sua anatomia negróide e termos da lingua Bantu de Kimbundo usados na “Cerca Real dos Macacos”, em Serra da Barriga, uns cem quilómetros da costa de Alagoas e duzentos do Rio São Francisco.
Em Portugal governavam os Filipes de Espanha. Este periodo debaixo do domínio Espanhol durou entre os anos de
A importância de Angola era extrema, porque dali se fornecia o Brasil de escravos indispensáveis para a cultura das suas terras. Era indispensável que Salvador Correia encontrasse meio de tomar Angola sem que parecesse que tomara a ofensiva, para se não considerarem rotas as pazes com a Holanda.
Em 1644 foi organizada uma expedição para tomar Angola, chefiada por Francisco Souto Maior, que era o Governador interino do Rio. Souto Maior acabou por morrer em Massangano ou
O padre Antonio Vieira continuava pregando um acordo diplomático, acreditando que Angola estava perdida. Não sabia ele que Salvador Correia já rumava para Angola. Foi o próprio Salvador Correia que tratou das guarnições e mantimentos dos navios entre os anos de 1645 e 1648.
Salvador Correia lançou no Rio de Janeiro uma contribuição de 80 mil cruzados, o que agravou a crise de então, para a qual fez contribuir as Ordens religiosas, sobretudo São Bento.
Desde 9 de Maio de 1648, Salvador reunia em sua casa no Rio os Capitães de Mar e Guerra e os pilotos práticos dos galeões e navios da Armada. Apelara no Rio ao patriotismo e até aos interesses dos homens abastados que a perda de Angola prejudicava os interesses da colónia Brasileira, e dispendendo do seu próprio dinheiro, conseguiu juntar 15 navios, quatro dos quais comprados à sua custa.
A armada, seria formada de 15 embarcações com 1400 homens dos quais 900 homens de desembarque. Levavam mantimentos para seis meses. Para o financiamento, o povo do Rio de Janeiro contribuiu com 60.000 mil cruzados.
Salvador Correia de Sá e Benevides, chegou a um pequeno forte na enseada kikombo( talvez barra do rio Dande perto de Kifangondo), a 12 de Julho de 1648. Este pequeno forte, permitia estabelecer comunicações com os portugueses, que desde a perda de Angola se tinham refugiado no Forte de Massangano nas margens do rio Kuanza. Dali, seguiu por mar até São Paulo de Luanda tendo chegoado à Ilha de Mazenga,
Os Holandeses surpreendidos com esta inusitada determinação, avaliaram por excesso o poder dos assaltantes, e pediram 8 dias para tomarem uma decisão. Na verdade queriam dar tempo para que regressassem à cidade 300 soldados, vindos do interior. Salvador Correia deu só dois dias e, em 14 de Agosto de 1648 desembarcou suas tropas a meia légua da cidade, num lugar conhecido por Bungo.
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