CINZAS DO TEMPO – DORES DE FOME - 22.12.2016
– Na natureza dos dias de hoje, não é o mais inteligente que vence na vida, mas sim aquele que melhor se adapta a ela… Só ontem é que soube o que era o apestato…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
Um estomago vazio tem ondas de contracção e, a entrada de alimentos faz parar as contracções; são estas que dão um sinal ao apestato. E, afinal que órgão é este? Pois é o centro do cérebro que controla o apetite! Deveria ser assim mas, parece não o ser porque a remoção do estomago por cirurgia nunca interferiu com o controlo do apetite; o certo é de que todos nós nascemos com um apestato a quem os fisiologistas dizem ser como um termóstato que regula uma fornalha, ou o apetite da mesma.
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E, se o apestato de uma pessoa estiver regulado para muito alto, essa pessoa estará continuamente a tomar mais calorias do que as que consome. Só se se tiver um autocontrolo e auto-estima elevado é que não se desgastará com as chamadas dores de fome.
Na opinião do fisiologista Jean Mayer da universidade de Harvard o apestato responde ao nível de glucose no sangue; depois da digestão do alimento, o nível de glucose do sangue baixa lentamente. Quando se encontra abaixo de um certo nível, o apestato é ligado. Se, se der resposta aos consequentes pedidos urgentes do apetite e se, se for comer, o nível de glucose do sangue sobe momentaneamente e, o apostato é desligado.
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Em um período da minha vida tive de lidar com um grupo de ciclistas que pertenciam ao clube de qual eu era presidente e também praticante dessa modalidade e, sempre sucedia ver um entre nós que nos almoços tinha um comportamento sôfrego no seu jeito de comer; tinha sempre de ser o primeiro e comia de um tal jeito desenfreado que perturbava o meu pensar. Até reclamava perante os demais que esse era um comportamento bem egoísta.
Aquela ansiedade inquietava-me até ao dia que alguém disse que ele era diabético; foi quando, em verdade me inteirei desta particularidade. Até há uma geração atrás não havia nenhum tipo de tratamento eficaz para esta maleita. De facto o doente diabético apesar do aumento do apetite pode rapidamente perder peso à medida que a doença avança! Infelizmente nós, não conhecemos na perfeição o nosso corpo.
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Sabemos que a urina dos diabéticos têm a particularidade de atrair as moscas por via de ser doce mas, foi só em 1916 que o médico escocês Albert Schafer descobriu que havia uns ilhéus de largerhams que produziam hormonas antibióticas. A essa hormona chamou insulina derivada do grupo e que significa “ilha” em Grego; antes pensava-se ser o pâncreas que produzia esta insulina mas, dali só saía o suco pancreático.
Então, ficou a saber-se ser a insulina das ilhas uma proteína e que as enzimas do pâncreas quebravam as proteínas destruindo-a. Conseguiram em anos de experiências e por meio de laqueamento do pâncreas retirar a hormona intacta a partir dos ilhéus. Isto a que se chamou de insulina salvou nesse então 30 milhões de diabéticos.
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O efeito da insulina no corpo está nitidamente em íntima relação com o nível de concentração de glucose no sangue. Em geral, o nosso organismo armazena grande parte da glucose no fígado sob a forma de uma espécie de amido chamado glicogénio deixando apenas uma pequena quantidade de glucose na corrente sanguínea para suprir as necessidades energéticas imediatas das células.
Com algum empenho fiquei a saber um pouco mais do que sabia ontem. Sabemos tanta coisa diversificada e, nem sempre nos preocupamos com nossos mais importantes íntimos pertences; o próprio património que carregamos. Quando pensamos que já sabemos tudo, descobrimos que afinal, temos muito mais para saber. Temos de saber o mínimo indispensável de o porquê de termos dois olhos e não um só! Porquê transpiramos? Do porquê nos inquietamos?
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Nós que só somos uma ilusão, a coisa mais completa, só duramos um certo tempo; O que Deus-Natureza determina! E depois, nem sabemos ao certo para onde iremos… Fala o livro dos livros que Profeta Eliseu subiu aos céus ainda vivo e, que foi para junto do Pai, lugar aonde ele queria estar mas, não voltou nem mandou mokanda…
O Profeta Eliseu foi o sucessor de Elias no Reino do Norte de Israel. Vivia em Abel-Meolá, no Vale do Jordão; tinha uma abastada família e era dono de 12 juntas de bois. Serviu a Elias durante algum tempo e, antes de ter ascendido em direcção aos céus por um redemoinho, depois de serem separados por uma carruagem de fogo, Eliseu pediu-lhe "porção (poção) dobrada do espírito de Elias" e, foi-se! Que poção era esta?
Bibliografia: O corpo humano de Isaac Asimov
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