FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
Este arbusto tem o nome de manihot (maniva) e, sua origem é conhecida como sendo proveniente do sudoeste da Amazónia. Creio que Pêro Vaz de Caminha quando se referiu às novas terras de Vera Cruz: - " esta é uma terra tão fértil que tudo quanto se plante, tudo dá", baseava-se no pau de mandioca que espetado no solo rápidamente se faz planta com raizes na forma de tuberculos.
Os Portuguêses da era Cabral, acompanhando os índios na lavagem da mandioca nos rios tomaram o gosto pelo banho; é assim que rezam as histórias de picardia dos homens de letras do Brasil, ácida como o cianidrico suco daquelas longas batatas com nomes de aípím ou macaxeira. Este cianeto, ainda é visivel nos artigos oriundos do Brasil em que o Português pessoa física, é com alguma freqência ternamente substimado.
Deprende-se que no ato de Globalização, os portuguêses levaram este novo alimento para África e, a partir da Guiné e Angola, na senda da escravidão, espalharam essa cultura por todo continente.
A raiz desta planta, venenosa quando crua, torna-se a base alimentar de todos os territórios de clima tropical ou equatorial de influência Portuguêsa. A raiz da mandioca pode ser utilizada entre seis e dezoito meses após o plantio e a farinha daqui extraida tem longa durabilidade com boas condições de consumo.
Diz a tradição Tupi que a filha de um chefe engravidou ainda virgem tendo dado à luz uma menina chamada Mani que morreu um ano depois; no lugar do seu túmulo surgiu um arbusto desconhecido, tempos depois a terra abriu-se deichando à amostra as raízes da mandioca ou manioca que era o nome da oca (casa, palhota) de Mani.
Os Tupis usavam a farinha de pau, "ui-atã" como seu principal alimento. A raiz é descascada e ralada com instrumentos feitos de cardos ou dentes de animais ou casca de ostras quando junto à costa marítima; ainda húmida, era espremida numa prensa de palha em forma de funil longo, o tipiti, extraindo-se assim todo o veneno, ácido cianídrico na forma de caldo. A massa seca, em seguida, era levada ao fogo (ainda o é) em grandes vasilhas rasas e redondas, ficando assim, pronta a farinha. A Tapioca, o beiju, a maniqueira, fuba ou farinha de bombó entre outros, são sub-produtos da mandioca.
Entre superstição negra, esperteza branca e moleza índia, os nossos ancestrais avós, núos até ao pescoço, deram-nos este legado.
Da N´Nhaka do Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA