Em Portugal governavam os Filipes de Espanha. Este periodo debaixo do domínio Espanhol durou entre os anos de
Massangano é um povoado, forte e igreja situado a jusante do Dondo e na rota de Kambambe aonde naquele então se pensava haver muito ouro e prata; A cobiça dessas riquezas estava sempre lactente nos novos mundos da África e América. A colonização militar da zona de influência do Kwanza a dentro era uma estratégia em vigor para assim, haver um domínio total por canhões dispostos neste e outros fortes. Em
Massangano foi o baluarte de resistência em 1641, o refugio dos portuguêses desalojados da fortaleza de São Miguel de São Paulo de Loanda pela tomada da mesma pelos holandeses financiados pela poderosa Companhia das Índias Ocidentais. Ali, os Tugas resestiram às investidas de levas de holandeses e guerrilheiros da rainha N´Zinga até à chegada de Salvador Correia de Sá e Benevides que ido do Brasil com uma frota, reconquistou Loanda (ver artigo anterior deste blog).
As autoridades coloniais portuguêsas consideraram o forte de Massangano como monumento Nacional pelo Decreto Provincial nº 81 de 28 de Abril de 1923, oitenta e seis anos atrás. O actual Ministério da Cultura de Angola deveria aprimorar o lugar, melhorar acessibilidades, dar luz e reconstruir o património sem tibiezas de ordem xenofoba ou conceitos recheados de preconceitos. A história boa ou má deve ser preservada sem medo à verdade; revelar angústias sufridas, a canga, os grilhos, o chicote, os N´zimbos e, as macutas, para que seja um espaço de Consciência Negra tal como o Zumbi dos Palmares em Alagoas, Brasil, aonde fazem um permanente chamado às atrocidades cometidas.
Antes do Dondo e antes da fábrica de cerveja EKA, vire à direita por uma picada que já foi asfaltada e chegue ao lugar que se confronta com a história, o esquecimento, a escuridão. Ali termina o trilho do espírito cazumbi de Ganazumba, Ganga-Zona e Aqualtune sua mãe, levada como escrava, galinha de Angola para o Porto de Olinda, ou o Porto das Galinhas (de Angola), das kapotas dos Dembos levadas em porões mais fedorentos que capoeiras.
Do Brasil, da N´Nhaka (Xácara) do,
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