- FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
6 km, além Marachique – 2ª parte
Saído dali voei, voei como o peneireiro... e, naquela paisagem de planície agreste, em tempos profundamente marcada pelo homem, embrenhado de visão, vi-os agricultando, pastoreando, pescando, caçando e explorando recursos minerais.
Passando pelas idades do Bronze e Ferro, nos 2º e 3º milénio a. C. encontramos necrópoles com nomes de Nora Velha, Alcaria e Atalaia, fundações de povoados em Fernão Vaz e Porto das Lajes ou monumentos funerários em Pego da Sobreira.
Aladroei estes conhecimentos básicos dum prospecto caído no adro da ermida. Nele diz ser aquele povoado de Castro da Cola uma fortificação medieval Islâmica e Cristã dos séculos X a XIII havendo referências a antigos escritos que mencionam o nome de Marachique como sendo a interpretação correcta de raiz árabe hispânica.
Porque o meu destino era Beringel, rumei para ali mas, pouco a pouco fui-me transformando num braço alado à semelhança do braço doiro do brasão de lá; e de espada na mão cortei o ar num ápice, passando por terras de Messejana, Ervidel e Mombeja e, de novo, feito homem poisei ali.
BRAZÃO DE BERINGEL
Já em Beringel, como um alfarrobista iluminado, fiquei a saber que foi D. Dinis que deu a primeira carta de Foral a esta terra, tendo passado a vila por segundo foral no ano de 1519 no reinado de D. Manuel I.
Liberto de alforrias, uni Castro da Cola a Beringel por setenta e seis quilómetros; a razão de ser desta ligação é, que neste espaço territorial e no ano de 1580, muitos jovens saídos daqui seguiram o também jovem rei D. Sebastião. Animados de incontida vontade para grandes feitos, rei e súbditos esbarraram com hordas de mouros e,... a refrega da batalha culminou no completo desastre em Alcácer Quibir.
A mira de prodigiosas riquezas em sonhos cristãos,... desvaneceu ao encontrar oposição de magos portadores doutras vontades e, das mil e uma noite desejadas, num indefenido alvorecer por lá ficaram desmembrados; morreram com o rei, numa expedição estúpida de imberbe vontade.
Foi um mar de sangue!
E, foi aqui o começo do declínio destas terras Ibéricas entre o rio Mira e a ribeira de Figueira, afluente do Sado; empapando de vermelho o chão quente do norte de África, a juventude ficou toda lá.
A recordá-la ficou o tal brasão d´armas, um braço doiro com asas, empunhando uma adaga, tendo como fundo um campo vermelho encimado por arabescos.
Algures por estes sítios, creio haver um secreto esconderijo subterrâneo com uma lâmpada mágica. É só procurar um tal de Aladino!
Em terras do puto,
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