FÁBRICA DE LETRAS DO KIMBO
O CAMINHO FRANCÊS
Os empecilhos históricos do tal lusco-fusco das invasões barbaras e lutas dos visigodos fizeram com que se perdesse a localização do sepulcro até ao primeiro terço do século IX. A partir de então, o passo de milhões de peregrinos, movidos pela fé, passaram a dirigir-se a Compostela e, a partir de todos os países europeus. Este acontecido serviu como início de todo o desenvolvimento social, artístico e económico que deixou suas marcas ao longo dos vários caminhos de Santiago. Recordar que só na cidade de Burgos de então, havia mais de trinta hospitais-albergues para acudir aos caminhantes. Havia assaltantes que tiveram de ser retaliados pela nova ordem dos templários, a polícia mais temerosa de então.
Mas, o Caminho, não é só um resto arqueológico desse esplêndido passado; é em verdade um caminho vivo, enovado hoje pelo passo de novos peregrinos que revivem no início do século XXI uma história que é património da Humanidade.
A 25 de Julho do ano 2010, um domingo, de novo se abrirá a porta do Jacobeo; aquela que só se abre em anos de jubileu. 2010, será o ano Santo de Compostela que destina aos caminhantes uma série de graças e bençãos especiais. È o ano do “Jacobeo”.
Peregrinar a Santiago ao modo tradicional não é simplesmente fazer um percurso turístico, ou desportivo, ir a pé ou bicicleta ou mesmo a cavalo, é isso sim, um percurso com a vida colada á mãe natureza. È tudo isso e muito mais, um encontro com as raízes, um encontro com a transcendência, um mistério de nascer , viver e morrer na espiritualidade.
Mas, em todo o lado há sempre um simbolo a seguir, assim se queira. Os Angolanos têm uma Muxima. Foi Pieter que me fez refletir nessa vontade, conhecermos o passado para entender a nossa própria existência.
Se a 25 de Julho do próximo ano não for a Compostela quero estar em Muxima, fazer o percurso com início em Cabo Ledo. Vamos fazer uma ponte ao passado, reconciliar conceitos e construir um arco Iris de amor ao próximo.
Glossário
banga – estilo do kaluanda, calcinha; kota – mais velho, idoso; kazucuteiro – dança, bandalheiro, dado a embustes; curibota – manobrador de altos interesses, bem cotado em mexericos; haca! – exclamação por admiração, espanto em Umbundo (generalizado por toda a Angola); kinaxixe – mercado de Luanda (Património arquitectónico de raiz colonial, destruído recentemente); mambos – muxoxos, problemas, coisas de boatos; kamba - companheiro, camarada; candongueiro - taxista faz-de-conta, carrinha de caixa aberta que dá boleia a troco de gazosa, kumbú, dinheiro vivo;
O Soba T´Chingange
MIRAFLORES EM ESPANHA, 15 DE JULHO DE 2009
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