REFLEXÃO - AS MINORIAS
As escolhas de T´Chingange
Por: António José Canhoto
Minorias são grupos marginalizados dentro de uma sociedade devido aos aspectos económicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos.
A análise sociológica dos processos históricos do país (Portugal e não só) até à sua contemporaneidade determina as razões da estigmatização, discriminação, desigualdades que atingem as minorias, levando-as à exclusão social. Actualmente são exemplos de minorias sociais; negros, ciganos, indígenas, imigrantes, mulheres, gravidas, homossexuais, idosos, moradores em favelas (bairros de lata), guetos, portadores de deficiências e moradores de rua sem abrigo.
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Existe outra enorme marginalização que não sendo visível afecta todos aqueles que desde os bancos de escola, cedo manifestam um desenvolvimento intelectual bem acima da média dedicando-se muito mais à leitura nos tempos livres e recreios do que na participação das brincadeiras usuais dos adolescentes, e por isso facilmente lhes arranjam alcunhas e cognomes depreciativos.
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Muito embora as pessoas possam pensar que não existe uma correlação directa ente minorias e inteligência, ela existe e, eu irei provar exactamente o que afirmo. A Inteligência é um conjunto que forma todas as características intelectuais de um indivíduo, ou seja, a faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar.
A inteligência é uma das principais distinções entre o ser humano e os outros animais. Etimologicamente, a palavra "inteligência" se originou a partir do latim intelligentia, oriundo de intelligere, em que o prefixo inter significa "entre", e legere quer dizer "escolha". Assim sendo, o significado original deste termo faz referência a capacidade de escolha de um indivíduo entre as várias possibilidades ou opções que lhe são apresentadas.
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Para a escolha da melhor e mais adequada oportunidade, entre as várias opções, uma pessoa precisa avaliar ao máximo todas as vantagens e desvantagens das hipóteses, necessitando para isso da capacidade de raciocinar, pensar e compreender, ou seja, a base do que forma a inteligência. Entre as faculdades que constituem a inteligência, também está o funcionamento e uso da memória, do juízo, da abstracção, da imaginação e da concepção.
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Os conceitos e definições da inteligência variam de acordo com o grupo a que se referem. Por exemplo, na psicologia, a chamada "inteligência psicológica" é a capacidade de aprender e relacionar, ou seja, a cognição de um indivíduo enquanto no ramo da biologia, a "inteligência biológica" seria a capacidade de se adaptar a novos habitats ou situações.
Os testes de inteligência surgiram entre os séculos XIX e XX, na tentativa de "medir" o tamanho da inteligência dos indivíduos. O primeiro teste desenvolvido para medir a capacidade intelectual foi criado pelo psicólogo francês Alfred Binet (1859-1911), que era aplicado nas escolas francesas para identificar os alunos com dificuldades de aprendizado. Alguns anos mais tarde, o psicólogo alemão William Stern (1871-1938) criou a expressão Quociente de Inteligência, conhecido pela sigla QI (Intelligenz-Quotient, em alemão), introduzindo os termos "IM (Idade Mental)" e "IC (Idade Cronológica)", para relacionar a capacidade intelectual de uma pessoa e a sua idade.
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Os testes de inteligência definem o quociente de inteligência (abreviado para QI, são uma medida de avaliação do grau de inteligência de cada pessoa, quando submetida a um teste especifico do qual resultam os seguintes valores: de 121 a 130 Super dotação; 110 a 120: Inteligência acima da média; 90 a 109: Inteligência normal (ou média); 80 a 89: embotamento; 70 a 79: Limítrofe de retardamento mental.
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Cerca de 5% da população mundial enquadra-se no Quociente de Inteligência de super dotados,10% acima da média, 20% estarão classificados como normais, enquanto os restantes 65% se distribuem entre as inteligências do embotamento e retardamento mental. Na generalidade é sempre difícil viver-se em minoria por não termos a capacidade ou possibilidade de podermos partilhar dos mesmos valores das sociedades onde estamos inseridos.
De entre as várias minorias escolhi particularmente aquelas que se distinguem pela sua intelectualidade sendo constituídas por pessoas que têm uma visão conceptual humanista do mundo e da vida diferentes, o que invalida a sua capacidade de integração nas maiorias, as quais podem ser facilmente exemplificada entre o viver na luz ou na escuridão. O mesmo principio de aplica ás maiorias cuja seu imobilismo retrogrado, conservador e dogmático os condiciona à faculdade de pensarem e evoluírem pela hereditariedade das suas convicções, muito embora obviamente possam existir excepções.
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Estes dois grandes segmentos da sociedade coexistem em patamares diferentes da mesma numa harmonia de coexistência pacífica muito embora, apenas tenham em comum a língua que falam. Se analisarmos a pirâmide da hierarquia ou organograma sociológico das sociedades, salta de imediato á vista desarmada que esta se encontra dividida ou escalonada em 4 patamares.
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O três primeiros escalões da pirâmide são ocupados pelos super dotados, inteligência superior e média inteligência media, depois vêm os embotados e finalmente os retardados As sociedades modernas e evoluídas democraticamente são geridas por indivíduos com inteligências acima da média, estando a concentração dos poderes e dinheiro nas mãos destas classes corporativistas e elitistas.
Infelizmente são elas que fazem girar o mundo à velocidade que querem, ou o param segundo as suas conveniências. Dois terços da população mundial anda a reboque de um terço dela, pois são estes que proporcionam empregos alimentam ou diminuem o PIB dos países, criando riqueza com os seus investimentos. Existem minorias desejáveis e indesejáveis, o preconceito é algo que afecta profundamente as maiorias especialmente quando os países estão conectados directa ou indirectamente com organizações, filosofias ou credos que marcam indelevelmente as suas linha de orientação politica ou religiosas.
António Canhoto … 25-10-2016
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