NAS FRINCHAS DO TEMPO – 06.03.2018
- O mistério da vida - Um homem sem a liberdade de ser e agir, por mais que conheça ou possua, não é nada…
Por
T´Chingange . No Nordeste Brasileiro
Um homem sem a liberdade de ser e agir, por mais que conheça ou possua, não é nada. O destino da humanidade repousa irremediavelmente e, cada vez mais que nunca, sobre as forças morais do homem. Se se quiser uma vida livre e feliz, forçosamente haverá necessidade de se restringir ao essencial e renunciar a muitas tentações; daqui dizer-se estar sempre limitado!
Hoje o destino da humanidade repousa sobre os valores morais que consegue suscitar em si mesma. Todos, ou quase, percebemos que o livre jogo das forças económicas, o esforço desordenado e sem freios dos indivíduos para dominar e adquirir a qualquer custo, nos conduzirão mais e de forma automática a uma solução insuportável deste problema: tanto roubo, tanta hipocrisia e corruptela.
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Será necessário rever velhas ordens, planifica-las em novas para que a produção de bens do emprego da mão-de-obra e da repartição em bens de consumo, não sejam uma simples quimera; evitar a todo o custo o desaparecimento de importantes recursos produtivos com o inerente empobrecimento levado a uma vida ultrajante de subsistência e dependência…
O estado deverá ser permanentemente inovador nas áreas de educação e pesquisa. Será com novas áreas de modernidade e novos paradigmas que se alcançará o bem-estar social. Se na vida económica de um povo, o egoísmo e corrupção persistirem - o “monstro”, inevitavelmente derrotará a democracia tal como a conhecemos e concebemos.
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A política tornar-se-á tão nefasta que no dia-a-dia perigará a condição em se ser um cidadão honesto. Os estragos serão cada vez mais atrozes ao entendimento da gente que cada vez mais detestará a política e os políticos. Detestará também os sindicatos e sindicalistas manobradores. A menos que os homens descubram e bem depressa, os meios de se protegerem deste desequilíbrio ético, caminharemos rapidamente para guerras internas…
As dispersões de opinião serão cada vez mais distribuídas, originando uma incerta forma de governo e, proporcionando na certa, o aparecimento de associações do tipo geringonça. Estas terão pela certa jogos de sociedade respeitando escrupulosamente sua visão ideológica, suas regras, suas normas, seus interesses.
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E, a dúvida de todos ou de uma grande parte subsistirá porque, quando se trata de ser ou não ser, as regras e compromissos, nada valem. Sei-o por experiência própria em um tempo não tão distante: 1975 – Um tal de acordo de Alvor – lugar do M´Puto! Aonde então, se meteram os estadistas? Diriam como salvaguarda posterior serem medidas revolucionárias! A evolução dos últimos anos põe em foco o facto de termos muito poucas razões para confiar nos governos; em confiar na ética e responsabilidade…
A confiabilidade dissolve-se assim, em permanentes duvidas e, nisto de assim ser, não há objectores de consciência. Na verdade trata-se de um combate desigual ou ilegal; um combate pelo direito real dos homens contra seus governos já que estes, exigem de seus cidadãos actos criminosos de demasiados e injustos impostos, demasiadas leis e, desadequadas.
Ilustrações aleatorias de Costa Araujo
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