PORQUE FALHAM AS NAÇÕES II – Daron Acernogiu e James Robinson
ORIGENS DO PODER – DIOGO CÃO NO CONGO
- Crónica 3694 – 06.09.2025
- Escritos boligrafados na desordem mundial, actual
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Messejana do M´Puto
No livro “Porque falham as nações”, de Daron Acernogiu e James Robinson pode ler-se: Historicamente, a África Subsariana foi mais pobre do que a maioria de outras partes do Globo e, as suas civilizações antigas não inventaram a roda nem utilizaram a escrita, nem tampouco usaram o arado. Isto na Árica Austral. até à chegada de Diogo Cam no final do século XV.
Até à chegada de Diogo Cão à foz do rio Zaire, o Congo era um reino seguidor dos padrões africanos. Centenas de tribos que desgarradas se digladiavam em lutas indefinidas. Nesse então M´Banza, sua capital, tinha sessenta mil habitantes, tantos quanto a população de Lisboa, a actual capital de Portugal, o M´Puto, também chamado de Metrópole.
Em mil e quinhentos desta nossa era, a população de Londres compunha-se 1500 almas. O rei do Congo, N´Zinga N´Kuvwu converteu-se ao catolicismo mudando seu nome para João I. Mais tarde M´Banza passou a chamar-se de São Salvador. Foi então e graças aos portugueses que os congoleses ficaram a conhecer a roda, o arado e a escrita.
Não obstante e devido ao seu labor bélico, de lutar e fazer escravos desvalorizaram os novos conhecimentos a favor das novas armas, da pólvora e espadas de bom aço prontas a matar. Eufóricos adoptaram essas armas de fogo tipo canhangulos, pederneiras e arcabuzes. Usaram-nas assim, como poderosos instrumentos de acalentar seu ancestrais modos de capturar escravos de onde lhes adveio riqueza e poder.
Deste modo, seus padrões de produção originaram fechar contractos com os portugueses que viram nisto uma forma de ganhar dinheiro aprofundando esta prática com esmero de já quase pré-moderna globalização. Deram assim início ao mercado de mão-de-obra grátis para o corte e apanha do ouro branco saído dos engenhos do Brasil, o chamado assucar
Também e, em paralelo os missionários aprofundaram conhecimentos de catequização pelo que tiveram de ensinar aos indigenas novas formas de falar numa sempre crescente alfabetização. Criaram missões e até enviaram gente nobre para Lisboa do M´putoa fim de dali saírem novos catequizadores e gestores.
Os congoleses, com os portugueses aprendiam novas formas de estar, de vestir, de comer para além da alfabetização e ensino de novas tarefas de trabalho tais como carpinteiros, pedreiros e um sem fim de actividades com destaque para a agricultura e arte de guerrear; e, foi daqui que saiam cipaios que ajudariam no futuro a dar sequência à administração do território, policiando e cobrando impostos de cubata entre outros em troca de mercancias.
Verdade seja dita que nem tudo foi mau nas colonizações africanas, sobressaindo a portuguesa por questões de excepção mas e também fugindo às regras usadas por outros potências europeias. Países que não aceitavam a miscigenação como coisa nomal, nos dias que correm e, entre seres humanos. Este registo económico começou por se sentir na comercialização de óleo-de-palma, amendoins também conhecida por jinguba, mancarra (Guiné Bissau) ou alcagoitas ( Algarve)…
Por aqui se deu início à civilização em África criando entrepostos comerciais ao longo da costa, primeiramente do lado do Oceano Atlântico e progressivamente no Oceano Pacifico após passagem do Cabo das Tormentas ou de Bojador no extremo sul pelo mareante Bartolomeu Dias a 3 de Fevereiro do ano de 1488. A Globalização tinha assim início pela mão dos portugueses – A verdade a seu dono!
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Nota: Com extractos do livro "Porque Falham as Nações", vivências de T´Chingange, resumos da experts fnac, Wikipédia e muxoxos em vivencias do Soba…
Ilustrações aleatórias de Pombinho da E.I.Luanda (Angola)
O Soba T´Chingange

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