PORQUE FALHAM AS NAÇÕES III – Daron Acernogiu e James Robinson
ORIGENS DO PODER – DIOGO CÃO NO CONGO
- Crónica 3706 - 19.10.2025
-Escritos boligrafados na desordem mundial, actual
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Lagoa do M´Puto
Naquela terra do Congo, o desenvolvimento notou-se rápido a partir daí com construções de novas e condignas habitações, novos planos de assentamento e bivacagem das gentes distribuídas a eito pelo interior, matas insalubres e perigosas; em suma criou-se desta forma e por necessidade novas estruturas de sociedade.
E, com inerente desenvolvimento económico foram criando escalonadas actividades com hierarquia disciplinada na forma de Administradores e Chefes de Posto. Um esquema colonial que funcionou quase na perfeição na forma disciplinadora de gentes muito próximas a impreparados chefes tribais, com actos ditatoriais e práticas de bruxedo
Mais tarde, Bartolomeu Dias, ao passar pelo Cabo do Adamastor, nomeou-o de Cabo das Tormentas devido às tempestades que enfrentou. Mais tarde, o rei D. João II rebaptizou-o como Cabo da Boa Esperança, para simbolizar a nova rota marítima para o Oriente. A Globalização tinha assim início pela mão dos portugueses – A verdade a seu dono!
Sucede que recentemente fiquei rico ao desbravar terras já conhecidas do Alto Douro aonde o labor aparece circundando terras empinadas na forma de riscos verdes, ora em curvas ora em rectas bordeando lombas mais contra lombas suavizando os vales, talvegues sofridos entre xistos calorosos - Pois foi aqui, nesta terra de xistos que nasceu Diogo Cão.
Xistos que após muito trabalho harmonizam parreiras de onde se extrai licorosos sabores, néctar dos deuses e, foi na Galafura que descobri um dos miradouros mais bonitos de toda a região duriense, o miradouro de S. Leonardo, onde Miguel Torga “mergulhou” no rio e se embrenhou como eu na paisagem magnânima deste “sublimado Doiro” fazendo pomas a lembrar seu antepassado chamado Diogo Cão.
Neste lugar de Galafura, contaram-me lendas e histórias, que aumentam seu encanto, paragem obrigatória para quem visita o Douro. Sem o petulante preconceito da burguesia hodierna, sosseguei na casa de gente amanhada no ventre daquelas encostas solarengas.
A povoação foi fundada pelos mouros na vertente Oeste do Monte de S. Leonardo, no lugar ainda hoje conhecido como Fonte dos Mouros; existem sepulturas cavadas na rocha, tendo aparecido utensílios identificados como sendo romanos, o último dos quais uma moeda de ouro, com a efígie e nome de Agripina. A povoação viu-se forçada a deslocar-se para o sítio onde se encontra, devido a uma invasão de formigas: É aqui que entra a lenda ou estória dos marujos idos e regressados desse longínquo Congo com seu patrício Diogo Cão.
Alguém que vindo desse outro lado do mar com Diogo Cão trouxe nas caravelas e em seus pertences o kissonde e salalé; esta ultima, uma formiga predadora que arrasa aldeias ou kimbos feitos em madeira. No fundo, esta visita teria de ter uma explicação na pesquisa do Soba T´Chingange e, nem sei bem como me surgiu do nada esta novidade dos longínquos tempos de mil e quinhentos; terra aonde também vivi. Isto que parece uma simples inventação, em verdade, é verdadeira - Juro!
´Castelo de Salalé
Nota: Com extractos do livro "Porque Falham as Nações", vivências de T´Chingange e resumos da Wikipédia com muxoxos do Soba…
O Soba T´Chingange

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