A ORDEM MUNDIAL VIII – “Contradições do Império”
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS - Escritos boligrafados na desordem actual
- Crónica 3626 - 15.09.2024
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Lgoa do M´Puto
Esse foi o primeiro grande conflito impulsionado pelas ideias do Destino Manifesto (coisa vaga), ou seja, na crença de que os Estados Unidos tinham o direito, dado por Deus, de expandir suas fronteiras por toda a América, civilizando-a. Os Estados Unidos ampliaram o seu território em cerca de um quarto (25%), em 2,3 milhões de quilómetros quadrados.
Enquanto o México perdeu aproximadamente metade do seu (50%). Os EUA tomaram ao México partes do Colorado, do Kansas, do Wyoming, do Alabama e do Texas. Toda essa área soma mais do que a França, a Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Itália juntas. A liberdade aos escravos dada por Santa Ana comprometia a manutenção dos estados do Sul com suas vastas culturas de algodão feitas exclusivamente por escravos.
PANCHO VILLA - O México foi invadido com o bloqueio dos portos de Vera Cruz e vencido numas quantas batalhas, levando o México a um tratado sem honra. No tratado de “Guadalupe Hidalgo” a 2 de Fevereiro de 1848, com a troca por 15 milhões de pesos. Os Estados Unidos anexam uma área de dois milhões de quilómetros quadrados, os territórios do Texas, Novo México e Califórnia, que compoêm hoje os estados de California, Nevada, Utah, Arizona, Colorado, Novo México e Texas.
A anexação do México levou a que o poeta e escritor Walt Whitman afirmasse: -“Como o México é miserável e ineficiente – com sua superstição e sua burlesca liberdade…”. O México, não mais se livrou desse lado burlesco, tão visionado nos filmes de cowboy. Há a acrescentar aos territórios, o Alasca comprados aos Russos uma vasta região fria com mais de um milhão de quilómetros quadrados.
Em 1901, cinquenta e dois anos depois da aquisição do México por meia dúzia de garrafas de “tequilla” Theodoro Rosevelt abre a guerra com a Espanha tomando-lhes Cuba, Filipinas e Porto Rico. As ilhas de Guam já tinham sido tomadas de assalto em 1898 e em seguida tomaram o Havai e o Haiti aos Franceses…
Do Haiti só sairam após a entrega das ilhas a um fantoche chamado de Duvalier que governou em ditadura; seguiu-se-lhe o Papa-Doc com sua feróz gendarmeria através dos seus “Tom-Tom Macutes”. No seu impulso de guerreiros guardiões do globo e, com Franklim Roosevelt entram na segunda guerra mundial proporcionando-lhes uma saída à forte recessão de 1939 (ler vinhas da ira) com o envio de géneros alimentícios, maquinaria de guerra e ajuga militar, ajuda paga com juros pelos Europeus através do plano Marchal.
Em 1953, Lyndan Johnson entra em guerra com a Coreia com um falso pretexto de serem ameaçados nos mares de Nanquim, uma inventada tramoia de um hipotético ataque; sempre, sempre queixando-se de serem “o fardo branco” na preservação do mundo.
A presidência Norte Americana é o trono do homem comum. De uma lista de mais de 40 presidentes até hoje eleitos, tiram-se uns cinco deles como tendo personalidade verdadeiramente relevante. Os ricaços Rockefeller, J.P.Morgam, Henry Ford ou Bill Gates jamais ambicionaram ir morar para a Casa Branca. Governar a América cercada de burocratas em geral inoperantes, não é para eles uma boa tentação em comparação com o seu bem mais proveitoso, o mundo dos negócios. Chegados aqui com estes exclarecimentos é tempo de voltar ao livro de Henry Kissinger – A Ordem Mundial
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Bibliografia consultada: América - A história e as contradições do império por Voltaire Schilling
(Continua...)
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