O LIVRO ESCOLHIDO:
13 – HUGO CHAVES – O colapso da Venezuela – de Leonardo Coutinho ... 18.11.2019
Por
T´Chingange - No Algarve do M´Puto
Livros em cima da mesa da cabeceira
1 - A minha Empregada - Editorial Estampa de - Maggie Gee
2 - O ano em que Zumbi tomou o Rio - Quetzal - José E. Agualusa
3 - O Último Ano em Luanda - ASA - Tiago Rebelo
4 - BURLA EM ANGOLA – Burla em Portugal - Guerra e Paz – Susana Ferrador
5 - História da riqueza de brasil – Estação Brasil – Jorge Caldeira
6 - GLOBALIZAÇÃO de Joseph E. Stiglitz
7 – VIDAS SECAS – Graciliano Ramos
8 - A viagem do Elefante – José Saramago – Da Caminho
9 - O Livro dos Guerrilheiros de José Luandino vieira - Da Caminho
10 -O CORTIÇO - Romance de Aluísio de Azevedo – IBEP – S. Paulo, Brasil.
11 - O Romance “A Pedra do Reino” – José Olympio editores …Ariano Suassumal.
12 - O PADRE CÍCERO que eu conheci - Olímpica editora de Juazeiro - Amália Xavier de Oliveira...
13 –HUGO CHAVES – O colapso da Venezuela – de Leonardo Coutinho
Hugo Chaves patrocinou a ascensão de Evo Morales ao poder estimulando o discurso étnico como plataforma de luta politica. Por causa dos seus traços fisionómicos, Morales, chegou à presidência da Bolívia num embalo de discurso étnico usando fantasias e alegorias que remeteram o povo para a cultura ancestral dos povos pré-colombianos. Líder sindical dos “cocaleros” (agricultores que cultivam a planta da coca), cuja folha é utilizada em chás, mascada, segundo a tradição indígena do partido Movimento para o Socialismo-Instrumento Político pela Soberania dos Povos (MAS-IPSP).
Evo Morales destacou-se ao resistir os esforços do governo dos Estados Unidos para substituição do cultivo da planta da Coca, na província de Chapare, por bananas, originárias do Brasil. É assim a partir desta sofisticação, que sua estratégia acaba por ser bem-sucedida usando o Libertador Simon Bolivar como método para a exportação da revolução na via dum tal “Socialismo do século XXI” tão propalado pelo seu padrinho Hugo Chaves.
Hugo Chaves, inspirado pelo ideário em torno da imagem do Índio Túpac Katari, fomenta o aparecimento de uma milícia na Argentina com mais de 10 mil pessoas. Assim, inspirado nesse ideário, foi criada uma organização com moldes paramilitares que passou a servir para atender às chamadas de mobilização do kirchnirismo, chavão derivado daquela que veio a ser Presidente, Cristina Elisabet Fernández de Kirchner que se manteve no poder da Argentina de 2007 até 2015.
Sabe-se agora que aquela milícia Argentina, adquiriu um potencial explosivo por via da vinculação subterrânea com os remanescentes guerrilheiros peruanos do Sendeiro Luminoso. Veja-se o quanto há de tenebroso nestas “élites” treinadas para o combate de guerrilha tendo conta que essa organização peruana foi entre os anos de 1980 e até o ano de 2000, responsável pela morte de 36 mil pessoas. De acordo com relatórios de inteligência produzidos por militares bolivianos, a cocaína e o crack, assumiram proporções epidémicas.
Em 2005, Hugo Chaves importou de Moscovo 100 mil kalashnikoves, das quais pelo menos metade terá ido parar às mãos de civis venezuelanos, na sua maioria membros da Frente Francisco de Miranda. Na via da transformação das organizações de base nos países seguidores desse tal de “Socialismo do Século XXI” em feições militarizadas teve seu maior sinal na Venezuela aonde houve o maior esfoço estatal nesse sentido.
Foi assim que Hugo patrocinou a formação da FFM – Frente Francisco Miranda que chegou a ter 20 mil militantes. O núcleo de dirigentes da FFM passou por cursos de formação em Cuba coadjuvados por corpos de activistas que recebem soldo e treino militar tanto na ilha governada pelos irmãos Castro como pelos militares venezuelanos. Militantes da FFM em períodos de eleições deslocavam-se em motocicletas até à casa de eleitores faltosos, pressionando-os no medo, na forma de votarem a favor do governo.
A megalomania do Presidente Chaves, que já tinha características patológicas, com níveis nunca vistos ou imaginários, via-se como um líder global passando por isso a exportar a sua revolução bolivariana mais além da sua américa. Assim o seu porto de desembarque para o seu “Socialismo do Século XXI” na europa, foi a Espanha. O governo da Venezuela formou assim uma serie de contractos de consultoria com o Centro de Estudos Políticos e Sociais (CEPS) como organização de auxílio consultivo para o seu governo.
Foi assim que activistas no ano de 2014 viriam a fundar em Espanha o partido PODEMOS. Os documentos indicam que apenas nessa pasta o CEPS recebeu 270 mil euros anuais, entre os anos de 2002 e 2014. Com tanto despifarro, não é de admirar em como a utopia de um louco, pode jogar à lama toda uma nação que em tempos idos, era considerada a Suíça da américa – A Venezuela! No Palácio de Miraflores de Caracas, a sede do governo venezuelano, havia um staff governamental que geria a relação entre a fundação espanhola do PODEMOS e o “chavismo”…
O Soba T´Chingange
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