A ORDEM MUNDIAL V - Henry Kissinger*
FRIVOLIDADES CONTEMPORÂNEAS
- Escritos boligrafados na desordem actual - Crónica 3614 - 19.08.2024
Depois de uma larga ausência (desde 17.03.2020), volto de novo ao range rede, da minha preguiça!
Por: T´Chingange (Otchingandji) - O NIASSALÊS em Amieiro do M´Puto
Um calvário de angústia com repúdio à aceitação de coexistência, conducente a um futuro incerto. Tudo porque duas gerações de árabes foram educados na convicção de que o Estado de Israel é um usurpador ilegítimo do património muçulmano. Anwar Al-Sadat em 1979 teve uma visão de estadista com base em um interesse nacional egípcio: Olhar mais além desse confronto e, celebrar um acordo de paz com Israel.
Anwar, por este motivo, pagou com a vida dois anos mais tarde às mãos de radicais islamitas das forças armadas – O mesmo destino estava reservado a Yitzhak, um rabino e primeiro chefe do governo israelita a assinar um acordo de paz com a OLP – Organização de Libertação da Palestina. Foi assassinado por um estudante radical israelita, decorridos que estavam 14 anos após a morte de Sadat.
Hoje, os territórios palestinos e, particularmente na região de GAZA, os grupos Hezbollah e Amas, mantêm o poder politico e militar proclamando a JIHAD como dever religioso de pôr fim à “ocupação sionista” como sempre o disseram… A questão fundamental resume-se à possibilidade de coexistência de dois estados – Israel e Palestina. Dois conceitos de Ordem Mundial em um espaço exíguo, situado entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
Uma ordem regional que só floresceu aquando as principais partes tiveram narrativas convergentes, das questões que lhes respeitavam, definitivamente, uma convergência ilusória no Mádio Oriente. Quanto à Arábia Saudita, tem mostrado uma postura de disfarçada vulnerabilidade, recorrendo à opacidade, mantendo um distanciamento da chamada linha da frente dos conflitos.
E, contribuindo também para o processo de paz no Médio Oriente, deixando a outros, o trabalho das negociações. Mantêm assim amizade com os Estados Unidos e seus primos espalhados no Globo, especialmente os inseridos na Europa. Convém relembrar que Al-Qaeda é uma organização terrorista, fundamentalista islâmica internacional, que tem a sua atuação principalmente baseada em ataques terroristas…
Isso! Al-Qaeda que mataram milhares de pessoas pelo mundo. Uma forma de pressionar governos ocidentais a desocupar áreas ricas em petróleo, ouro, diamantes, cobre, turmalina em alguns países do oriente médio. Foi o responsável pelo pior ataque aos Estados Unidos da América em 11 de setembro de 2001 e que culminou com uma caçada sem precedentes ao terrorista chefe Osama bin Laden.
Organização fundamentalista Islâmica que foi fundada em meados de Agosto de 1988 por Osama Bin Laden, Abdullah Azzam, e vários outros combatentes da guerra soviética-afegã, constituída por células colaborativas e independentes infiltradas na Europa, Estados Unidos e Ásia, entre estudantes universitários simpatizantes doutrinados por esse regime terrorista e, visando disputar o poder geopolítico no Médio Oriente e, até constituir bases na Europa e América.
Todo este imbróglio de grupos e organizações surgem como tendo a figura do Aiatola como o maior, considerando as leis do Islão xiita - o mais alto dignitário na hierarquia religiosa. É um título dado apenas àqueles que têm merecimento, quer seja por aclamação ou nomeação de outro Aiatola ou indicação de um xeque. Para ser um aiatola, além de conhecimento e discernimento, ele deve ser descendente directo de Maomé. Tretas….
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Nota*: Com alguns extractos do livro “A Ordem Mundial” de Henry Kissinger e consulta em Wikipédia…
(Continua, com intercaladas Viagens …)
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