O CHOQUE DO PRESENTE – Aqui no M´Puto, é mesmo bom não se fazer contas ao tempo… Basta-nos os doze meses de socialismo ou social socialismo, ou isso entremeado com diabruras capitalistas, para espairecer molezas…
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É mesmo bom não se fazer contas ao tempo, aos meses, às horas e minutos, porque assim se tornam inexistentes, apreciando no seu melhor, as azáfamas dos outros ao nosso redor. Ouvir os roncos dos motores dos barcos que sem os arrais de outrora, barulham os ares em tons diferentes. E eu, curtindo o sol das doze horas ao toque das ave-marias que não o sendo agora, repicam na igreja do Ferro Agudo lembranças desse tempo ainda nas doze badaladas. Basta-nos os doze meses de socialismo ou social socialismo, ou isso entremeado com diabruras capitalistas, para espairecer as molezas dos imperialistas que sempre deixam correr o tempo, quando o não faz sair de feição.
Assim, ajustados à economia e, sem os burocráticos vícios da democracia, como povos do sul, dão-se voltas às vicissitudes das suaves ou suadas angustias dos povos mediterrânicos refastelando-se em cadeirões moles, e amolecidos como convêm nas desvirtudes corruptas do engano. E nós na impaciência, por não haver oportunidades iguais para todos, refilamos verificando serem os profissionais da política com banqueiros e seus mais próximos, os seus maiores beneficiados. Como todo o fenómeno é temporário teremos de purificar nossas almas tormentosas ou atormentadas sem nos apegarmos a coisa alguma.
Não será portanto, caso de estranhar de muitos de nós andarem com um olho aqui e outro lá mais adiante, com a metade do raciocínio num sítio e a outra metade no ciberespaço. Com fenómenos de engenharia financeira dos bancos BPN ou BES, uns andarão muito cheios de fórmulas, outros simplesmente à boleia com vazios de ideias, enganados em tramóias de falácia mal explicadas até os tornozelos. No meu caso muito pessoal, de tão inchado de espantos, desenho-me entre antigos esboços, revendo-me nos desenhos das sombras.
Brincando até com o meu nariz achatado, relembro-me de que se de nada posso fazer de bom pelos meus mais próximos, também nada farei para os prejudicar. Não obstante terei de dizer aqui que Costa não nos será a salvação; não irei por isso e agora, vivinho e indisposto com muitas coisas querer guerras, fuzilar quem possa ter uma ideia mais original entre os diferentes deuses ou demónios dos também diferentes comunismos, socialismos ou mesmo uma terceira sensação desconhecida. Sim! Vivemos numa permanente mentira e, assim irá continuar.
O Soba T´Chingange
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