ANGOLA - LUBANGO - A naturalidade, não pode ser anulada por decreto…
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Eu sou angolano, por naturalidade, filho da terceira geração da descendência madeirense, que lutou, desenhou e abriu os caboucos da que viria a ser a cidade de Sá da Bandeira, hoje Lubango. Não sou nacionalizado, e se o quisesse ser, as possibilidades eram praticamente nulas, quer pela idade, ou por outros quaisquer motivos que decerto surgiriam para dificultar a pretensão. A naturalidade é a razão incontornável de quem quer que seja e, não pode ser anulada por decreto; esse direito que define quem é quem não põe ser deturpada para todo o sempre!
Nenhum partido instituído tem força de lei para adulterar o que só por si é natural; o ser-se angolano de facto! Nós somos o que nascemos! É um valor simbólico, porque em realidade, eu sou cidadão português. Curiosamente, nesta altura da minha vida, Angola diz-me mais pela naturalidade do que pela nacionalidade. Saber que ninguém me pode impedir de dizer que sou angolano por nascimento, mas português por opção, é saber que sou filho de duas Pátrias, mas sempre tive a mesma nacionalidade em ambas.
E, fui habituado de tal maneira a tê-la, que não abdico dela, do mesmo modo que não conseguem impedir-me de ser angolano, por maiores alterações que sofram os decretos em vigor naquele estado, país. Como angolano de nascimento, português de nacionalidade, sempre conheci uma Bandeira, um Hino e um Idioma. Qualquer documento que me seja passado para meu interesse pessoal, sempre assinala a naturalidade angolana assim continuará a ser; não obstante ser português não abdico de Angola que continua no meu coração...
Ilustrações de Manuel Pombinho
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