ANGOLA - Tornou-se num país estranho . Aonde a opulência, é só para alguns, poucos … I
Por
.....O artigo que acabei de ler, escrito por uma angolana e dada conhecer por M. J. Pimentel Teixeira, sobre Luanda, deixou-me, como é uso dizer-se, estarrecido. Se existissem em mim, dúvidas de que ter deixada Angola fora a melhor opção, todas elas se dissiparam perante um relato que me causa dor e tristeza, porque amo Angola, nasci naquele País, que desgraçadamente sofreu uma independência vergonhosa, foi abandonada pelos altos poderes políticos portugueses da época, à sua sorte, que originou uma guerra fratricida que demorou no tempo cerca de trinta anos, e cujo povo da capital, segundo me foi dado ler, continua a sobreviver à custa de esquemas, não entra na propaganda política de que o Pais sofre um desenvolvimento nas suas mais variadas vertentes, e segundo o mesmo relato, continua a viver sem o mínimo de dignidade, com falta dos bens essenciais à vida, sofrendo das forças do poder, o poder que a força lhes dá.
Julgo, e acredito que a realidade dos factos será verdadeira, porque contá-la assim é preciso coragem, e possivelmente, até estar sujeita a pressões desfavoráveis. Lamento somente, que se façam grandes investimentos, mercê de uma opulência que contraria a verdade dos factos, em prejuízo do benefício que podia e devia ser proporcionado a um povo, que sofreu mais do que o suficiente para ter direito a um vida segura e digna. Resta-me acrescentar, que me parece que a verdadeira colonização começou agora..., porque, como se costuma dizer, no aproveitar é que está o ganho...Contudo, continuo a ter a esperança que Angola venha a ser o País com que sempre sonhei que fosse, porque tem tudo para se tornar, na verdade, uma das maiores e mais ricas da nações africanas.
Embora o artigo se restrinja a Luanda, acredito ainda, que essa não será a verdade específica de outras cidades de Angola, onde tenho indicações de, actualmente, haver um crescimento sustentado; foi a ideia com que fiquei das cidades que visitei à cerca de ano e meio. Mas, nem tudo o que se vê a correr, e foi bem pouco, poderá traduzir as reais preocupações de quem lá vive o dia a dia. Mas, continuo a afirmar, de que nada do que vi, me garante, à partida, que a realidade de um caso o seja tão diferente de outros.
(Segue … II – A carta editada por M.J.Pimentel Teixeira)
As escolhas de T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA