TEMPOS CINZNTOS – A felicidade… Cada qual vive a vida, mas não é dono dela, exactamente porque ela não tem preço…
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Eu penso que cada um de nós pensa, goza e tira proveito da felicidade, de acordo com o modo e a ambição de ser feliz. Hoje, ao passar junto de uma tabacaria e venda de jornais em Coimbra vi uma fila de pessoas à espera de vez para registarem o boletim do euro milhões. Fiquei a pensar, quantas delas mantinham o sonho de serem premiadas, talvez com um desfecho que lhes permitisse alcançar a felicidade ambicionada, através da concretização de projectos que só poderiam levar a efeito se de facto os números escolhidos correspondessem aos que haveriam de aparecer depois de a roda ditar os números.
Será que a felicidade se mede pelo número de milhões de euros que se podem ganhar? Claro que eles ajudam muito, garantem possibilidades que de outro modo seriam difíceis de alcançar, mas será que a felicidade é isso? Hoje, ao olhar para o passado, de acordo com as ambições que tive, penso que fui sempre feliz e só tenho a agradecer à Providencia Divina a sorte que sempre tive na vida. Claro que me surgiram os chamados acidentes de percurso, a morte de familiares, mas fora isso, o que não é pouco, eu sempre consegui vencer as batalhas com que deparei na vida.
Ainda agora, ao olhar o momento em que entreguei a chave da porta da minha casa à minha vizinha, sinto uma mistura de saudade e felicidade. Aquele momento, o movimento daquela entrega, foi um encerrar de um ciclo de intensa felicidade, para começar outro em que teria de compreender e aprender a continuar a ser feliz, fazendo feliz todos os que me rodeiam. Foi isso que consegui alcançar, porque acertei nos números da felicidade, da saúde, e por ultimo, no dinheiro necessário para garantir estes bens primários.
Como em tudo na vida, os excessos em nada garantem e, até podem ser comprometedores. Não foi a Natureza que criou o dinheiro, por conseguinte a dádiva que recebemos dela, não tem preço. Se assim fosse, os ricos em dinheiro, teriam sempre saúde e felicidade, e os outros viveriam sempre na amargura, na doença e na infelicidade. Em ambos os casos, separando-nos do dinheiro, encontraremos situações semelhantes. Cada qual vive a vida, mas não é dono dela, exactamente porque não tem preço, do mesmo modo que a saúde não tem e a felicidade ainda menos. Mas jogar no euro milhões e acertar, ajuda muito e, isso apraz-me registar...
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