MALAMBAS . Temporalidade humana…
Kanimambo: Obrigado (de Moçambique); Malamba é a palavra
Por
T´Chingange
Algures na reflexão sobre a temporalidade humana Siegfried Kracauer disse que “a história é a área intermédia onde se olha sempre provisoriamente para as últimas coisas que vêem antes das últimas”. Podemos afirmar sem errar, que a história nunca começou nem termina, está sempre a começar e a terminar porque, em cada acto, há o efeito do acontecer ao acontecimento. A transformação mítica do presente é um efeito de estática da tecnologia porque cada novo acto verdadeiramente livre interrompe o existente; teremos assim na cultura, um modo de controlar o acontecimento; a cultura é sobretudo um modo de articular, integrar ou totalizar tudo o disperso ou fragmentado quando não tenha aparecido substituto à altura.
A cultura, não sendo uma invenção é no mínimo uma construção de esqueleto histórico. Se revisarmos a mitologia antropológica que considera que o homem produz cultura tão naturalmente como as abelhas produzem mel, ou as aranhas as suas teias, nada nisto, substancializa a dita cultura. O substantivo “cultura” privilegia tipos de partilha que ignora em seus laços evidentes desigualdades de conhecimento, variando prestígios em modos de vida, desencorajando na intenção, acções de dominados ou marginalizados. A cultura é um feudo de atributos exorbitados que originando hierarquias de padrões dissimulados pela heurística, é levado à prática de forma inconsciente e, sem que na maior parte dos casos, um indivíduo dê conta desse processo; não será isto a estigmatização da grande parte da sociedade?
Resumindo tudo o dito, a história tal como um boato, corre bairros de cidades assim como uma pedra levada por enxurrada que à proporção que rola, de rua em rua, de beco em beco, vão-se-lhe apegando todo o tipo de trapos, imundice que encontra em sua vertiginosa corrida; são trapos de comendadores, de barões, secretários e sub-secretários mais directores e primeiros-ministros, mas então? O governo tem parentes, tem afilhados, tem comitivas, tem salvas e alvíssaras, tem o diabo! O povo, está aí, que pague! Do jeito que uma notícia faz história, cai em seguida no esquecimento e, já tão desfigurada vai de si, que da própria, não conserva mais do que a sua origem! Balelas de coçar a orelha com o pé! ADEUS!...
O Soba T´Chingange
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