O mito do Orçamento
- As teorias da VITIMOLOGIA, DA MENTIRA E DA RECIPROCIDADE, sempre formulam um discurso sem substância…
Crónica 3498 – 06.10.2023
Por: T'Chingange (Otchingandji) na Lagoa do M´Puto
No Mundo, tudo está ficando muito igual no trato da mentira e, em uma qualquer vez, numa nova vez, sempre se lhe juntarão formas diversificadas nos diferenciados edecéteras. Num repente estratégico ela, a mentira passa a ser um mito enfiado na logística como se o fosse um tema de crédito saldado duma banal excentricidade.
Tal como as contas certas, a mentira na sua voracidade, encaixa sem esforço num novo orçamento, assim haja taxas suficientes – simples! Amarfanhados, os mitos sempre ficarão na mesma sacola do pão que sem o fermento certo e ajustado, se tornará pedra ao segundo ou terceiro dia. Pouco a pouco nos habituaremos à mentira tal como ao pão rijo do qual sempre se poderá fazer umas sopas de leite ou uma açorda.
Aqui no M´Puto, pela sobrevivência, até nos mitos somos verdadeiramente pobres. E o mito “socialista” ficará no saco misturado com as côdeas de ambição que ao jeito de partido-estado nos forçam na falsa suavidade feita lei. Os PALOP`s estão também cheios destes mitos: em Angola tomam o nome de “gasosa”, no Brasil o mito dos “sesta básica” e aqui “salário miserabilista”.
Em psicologia social, reciprocidade refere-se a responder uma acção positiva com outra acção positiva, e responder uma acção negativa com outra negativa. Acções recíprocas positivas diferenciam-se de acções altruístas visto que ocorrem somente como decorrência de outras acções positivas e diferenciam-se de uma dádiva social.
A sociedade torna-se assim em uma bolha vitimista, que a ser retratada fica sujeita a um PRR - O tão propalado Plano de Recuperação e Resiliência, um programa de aplicação nacional, com um período de execução até 2026 e que visará implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado! Assim o dizem.
O objectivo de convergência do M´Puto com a restante Europa, ao longo da próxima década, permanentemente revogados, tornar-se-ão nesse mistério de queixa das gentes que convém desmistificar para bem da sociedade. O valor de ordens que sustentam a sociedade, é uma realidade objectiva criada pelas leis da natureza em que na igualdade das pessoas, sempre aparecerão algumas mais iguais. Tenho a certeza!
O factor pobre e rico, não tem de ser aqui evidenciados porque assim o dizem: O povo é um todo. Há sim outros indicadores que recaem sobre os líderes que concederão a seu belo prazer a esperança ou expectativa de sempre, darem respostas positivas futuras a seus pares, compadres e a costumeira corrupção, já tão vivenciada na partidocracia ou psocracia…
Lembrarei aqui os dizeres de um amigo chamado de José Canhoto: “Uma traça invisível corrói a minha mente fazendo-me perguntas às quais não sei responder porque para as respostas às verdades com as quais sou questionado não as tenho, e as poucas que conheço são relativas. O paraíso celestial não existe é uma ilusão, e quando alguém o atinge é sempre na terra e por breves momentos, e não depois de morto”. Mais diz:” Há alturas em que não me importo que me roubem o mundo desde que me deixem saborear a viver o momento”.,,
O Soba T´Chingange
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