AS FALAS DE ZECA - Kinga Yófel
Maianga: Bairro antigo e popular de Luanda
Por
José Santos- Impregnado de paludismo duma especial estirpe kaluanda, Zeca colecciona n´zimbos das areias dum chamado de Rio Seco da Maianga, nosso antigo rio. Ele não quer acreditar que aquele tempo passou e agora, agora somos aves raras em extinção.
Aiué! Nos matubas avilo bué! Tremo só de pensar quando os naifa me furar os fio e de vez o nguzo malé pra sempre e mazé kitetinha ficar triste bué…, num tem mais o recoreco riscando no semba do molhinhdo de óleo de dénden. Depois nos diván sofrer paka com os saquinho massembando. Ter também os sorte do Nzambi me mandar os cirurgião com os mãos de mbambi.Agora falando sério te digo verdade mesmo! Tem sorte mesmo na koka dos operação! Topa só os mambo dos sorte! No DoisMileDoze um kamba dos SessentaeNove nos particular com os catana le cortaram tudo.
Ficou tristinho que dava pena. Durante um ano andou com os saquinho e com os massage nos saco dos matuba vazio. Pagou os cerca dos cinco mil dos euros…Topa só dinovo os sorte de outro avilo dos SetentaeDois. Em Abril DoisMileCatoze botou os naifa especial nos matuba perturbado pelos PSA. Le capou tudo e botou nos parede os impermeabilização com os bostik por causa dos humidade num vortar, que dá os vontade de sempre querer pingar os “água” amarelino caté num deixa dormir direito. Nesse, o N’Zambitáva lá de batinha verde iluminado os mãos dos cirurgião! Foi sucesso total. Le mandaram embora e sem saco (algalia). Já foi várias vezes nos verificação e tudo corre bem e sem os aflição! Tá confortado e conformado, mas queixou que nguzo bazou nos penso dos operação.
Diz que de vez enquanto sente os calor, mas que levantar é mentira mesmo botando os vapor dos cachimbo do comboio que passava na cidade alta, nos caldeira cheios dos lenha em brasa dos madeira dos cabinda ou do sucupira. Tá conformado e muito contente. Num tem mais lamento porque relembra bem esse tempo de muzangala apetitoso, porque o gosto ficou na boca e pra sempre. Ah! Desse tempo de menhungo biológico, mesmesmo sendo pelas poeiradas esteiras do Bo, Cassenga, Sambizanga…, ou dos sofá de pele de pakassa oleado com Bien-être de zumbo dos Bambi, Copacabana, Tamar…
Ok. Nos finalmente de Agosto vou provar os teu Milongo. Só peço a N’Zambi que me faça andar dinovo nos “Ndongo” e com a minha barona na praia da Samba. Enquanto tu ficas com as perninhas cruzadas no areal cheio de redes e topando o meu k kamba pescador Zacaria remendar os rasgos das redes causados pelo tuje do peixe balão. Com aqueles dedos compridos cheios de feitiço que beulavam juntinhos no fio de pesca dando nós pra sempre. Bom, até lá fico quietinho no Kinga Yófel como mandaste e parecido como na formatura da recruta no RIL. Kandandus do ZECA
Ilustrações de Costa Araújo
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