Malambas, são palavras *OS COVARDES E OS FRACOS* - Do tempo das cowboiadas do Oeste americano...
- Crónica 3213 de 10.11.2021
Por
T'Chingange, no AlGharb do M'Puto
No capitólio do estado de Iowa, em Dês Moines, há um mural que retracta o espírito dos pioneiros colonizadores, os quais conquistaram o oeste. A cena mostra um jovem marido e esposa viajando em sua carroça por uma região hostil. Sempre aparecia a silhueta de muitos índios nos morros circundantes; viam-se sinais de fumo saindo em anéis de mensagens que só podiam ser, instruções de guerra...
A esposa tem em um dos braços seu bebé e com a outra mão, conduz a carroça. O marido leva nas mãos o rifle Winchester, pronto para enfrentar qualquer emergência. Também nós, nos dias que correm, vemos que temos a rodear-nos grandes nuvens, testemunhos que pairam no ar de nossa preocupação...
Tentamos desembaraçar-nos de todo peso e até de algum pecado que tenazmente nos assedia a mente, correndo no rumo de perseverança que melhor se coaduna em nossos anseios e, assim sem sermos senhores absolutos de novas propostas, novas leis e arbitrárias decisões que nos são colocadas…
Pude imaginar aquele mural no meio daquele deserto do Oeste, um qualquer outro imaginário estado estadunidense a desbravar novos mundos; “Os covardes nunca tentaram, e os fracos desistiram a meio do caminho.”
Para muitas pessoas, tomar posição ao lado da última mensagem que nos esbarra o pensamento é um acto de audácia. Para alguns, será abandonar uma boa posição, acomodados por se disporem a guardar mordomias adquiridas. Outros sentirão na pele a perseguição de carístias entre novas levas de “estrangeiros e pseudo peregrinos”. Refugiados vindos de lugares de qual fomos obrigados a abandonar! Em alguns exemplos, homens e mulheres, sociedades em geral, terão de escolher entre a dúvida da verdade e a própria vivência. “Os covardes nunca tentaram.” Uma frase que nem sempre encaixa na verdadeira postura...
Não basta tentar um corajoso início pois os anos estrebucham na idade. É necessário perseverar, algumas vezes sob condições desanimadoras, pois, como no caso dos pioneiros da nação norte-americana, os fracos desistem a meio do caminho. É preciso poder espiritual constante para permanecer fiel às normas da mensagem nesta sofisticada sociedade moderna - a nossa! Certo - é mais fácil argumentar do que decidir; desejar do que praticar; desistir do que resistir...Bolas para isto, a força de querer esvai-se...
Ser um fiel cidadão, adulto, vacinado e emancipada, em nossos dias permissivos requer-se uma santa resistência, ou resiliência como se diz agora, pois os fracos desistem. Para além do mais já se vislumbra como certa a tal eutanásia, uma morte assistida que sabe-se lá como funcionará na prática. Mas, no meio deste alvoroço, vamos assim rogar ao Nosso Senhor que nos promete socorro, pois que Ele assim nos disse: “Eis que estou convosco todos os dias”. Ainda bem que não estamos correndo sozinhos!
O Soba T'Chingange
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