TEMPOS CINZENTOS E O PESADELO DA DEMOCRACIA EM SETE TEMPOS
- Nos intervalos da vida, durmo! – 11.02.2020
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange – No Nordeste brasileiro
O homem por mais que conheça e possua, não é nada - quem o disse foi Albert Einstein. Estranho que muitos de nós se julguem ser mais alguém que outrem só porque assim querem pensar, quando no real, o significado da vida de um qualquer individuo, deve consistir-se em tornar a existência de todos, melhor e mais digna. A este supremo valor se devem ligar todos os demais.
Hoje acordei virado para o lado das boas estrelas assim nesta boa vontade e, no possível, procurando fazer uma doutrina de ver uma humanidade mais perfeita. Não sou nada; não professo nada nem guardo qualquer dia como santo para o que quer que seja, mas e, deste jeito, elimino silêncios na firme convicção de que servir a Deus equivale a servir a Vida.
Talvez seja problemático somente ocupar-me da Vida considerando-a só por si como uma religião no sentido do termo, não me exigindo qualquer crença mas, respeitando a vida, o canto dos pássaros e, o espectáculo da natureza dá-me, creio, o direito de no mínimo me julgar feliz. Através do espelho vejo-me uma pessoa entrada na idade e com ela, a imagem, a minha própria, relembro-lhe:
- As leis humanas mudam segundo os lugares, o país, as pessoas, os tempos e os interesses; alheia-te de julgares porque o progresso do mundo não está nem na falsidade nem na hipocrisia mas no progresso da inteligência. Pois é! Um homem sem a liberdade de ser e agir por mais que saiba conhecer, também nada será.
Não obstante com toda a inteligência desejável, hoje as nações encarnam-se no poder, económico e político e, por sequência com seu poder militar e, isto não me parece bom para o Universo – para nós. Como no fim de um ciclo, nos reduziremos exteriormente à escravidão num desejo da verdade, da justiça, e essa tal profunda liberdade.
Num repente, verificamos estar entre sacrifícios matreiros, impostos e, pensando que esta inteligência de alguns, os do mando nos leva a um progressiva usucapião de nós mesmos. Nós mesmos, envoltos num pesadelo chamado de “Democracia”. Nesta evolução, verificamos suportar nossa própria condenação à categoria de escravos – coisa inevitável aonde o sacrifício se torna um absurdo!
Pensar torna-se assim algo de muito perigoso! Estamos assim numa visão de percepção dos sentidos que só nos oferecem resultados indirectos sobre o mundo real. Sim! Pois somente a via especulativa será capaz de nos ajudar a compreender os factos perceptíveis que mudam. Os conceitos do mundo actual, valores, crenças e as histórias da avozinha, não são mais as mesmas; andamos a ser robotizados…
O Soba T´Chingange
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