MOMENTOS CRITICOS - 16.02.2020
- Quando o impensável acontece em nossos domínios? Um CHEGA, será que chega?... Quando os penumbristas tomam conta de nossas bagunças, lixamo-nos ... Isso!
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange – No Nordeste brasileiro
Crises. Quem não as têm? Só mesmo quem está morto. Assim, se você está lendo isto, é sinal de que já enfrentou e enfrenta crises. Para além das pessoas, elas, as crises afectam também os governos, empresas, instituições e a igreja de Roma; em verdade, todas! E, em verdade, o próprio Mundo começou com uma crise – a de Adão e Eva que desobedeceram à única imposição que lhes foi imposta comendo a maçã da tentação, o fruto proibido.
A partir daí, as proibições foram no correr do tempo uma tábua morta levando até o dizermos que as leis são criadas para o serem, descumpridas… E, essas leis, foram sendo cada vez mais descumpridas usando para tal, meios tão sofisticados de interpretação que os antigos detalhes de diversão já prescreveram ou se desusaram; de acórdão em acórdão, de regulamento em regulamento, de leis cada vez mais reguladoras para a gente ver, tudo fazem para fazer espairecer o importante, se sofisticaram para além do plausível e também do conhecimento da maioria de nós, os pacóvios…
E, de tal forma o são que os processos judiciais formam-se cabalas relinchadoras a exigir especialistas em sua interpretação. Hoje há técnicas e técnicos especialistas para disfuncionar o sistema numa fuga à fiscalidade, lavagem de dinheiros vindos do roubo, da corrupção, da droga e de algo ainda por descortinar. Não é por acaso que existem os paraísos fiscais aonde a trapaça é camuflada dos nossos olhares na segurança de uma impunidade aceite por governos e gangues de governação.
Entidades idealizadas no topo e na terra, compostas por cidadãos proporcionam novas crises originando aos governos posições erradas, agendas erradas e adoptadas em proveito próprio ou até servindo gente no escuro - invisível. Se perguntarmos a um qualquer membro de um partido qual é a pior crise de sua ideologia, as repostas poderão incluir dificuldades financeiras, escassez de liderança ou falta de carisma.
Isto, inevitavelmente provocará queda no número de membros, gente cada vez mais alheia ou abstencionista e, por estes motivos e outros que não faltam, tudo irá de mal a pior tornando-se em algo inevitável, tipo um Deus nos acuda. Lá no fundo sempre haverá um departamento, uma secretaria, um ministério e por aí, até ao topo da hierarquia trabalhando num submundo do diabo – trabalhando noite e dia para idealizarem suas estranhas invencionices! Sim! Sem o parecerem ser – penumbristas!
E, estas coisas sucedem, chegam até nós nos momentos sempre piores surgindo sempre tradicionalistas de boa cotação a dizer que tudo assim acontece por crise vocacional na politica da fé… Dezenas de comentaristas virão dizer-nos o que teria de ser. É para endoidar gente comum como eu, outros confundirão tudo, lançando-nos em dúvida se o Papa de Roma será mesmo católico?
Baralham-nos com as adjacências dos escândalos sexuais, roubos, fraudes e outras a nós dirigidas. Nós, “povo de Deus”… Entretanto nem podemos olhar para outros quintais, outros países que nem o nosso porque afinal todos estão conspurcados, alguns surgidos e nutridos nos extremos da fé socialista ou social-democracia. Pois! As crises sempre irrompem quando os governos se seguem por caminhos errados e o povo falha em ser democrata. Por isso, TALVEZ - “Movimentos suficientemente rápidos no momento critico, podem desarmar o insuspeito inimigo”.
No fundo, a questão nem será a existência de crises mas, como o povo as encara. Em palestras motivacionais, virou ser comum dizer-se que os ideogramas chineses para a crise, usarem um tal palavrão de “wein-ji” que significa “perigo ou oportunidade”, se bem que “ji” indica mais propriamente um “ponto crítico” em que as coisas acontecem dum “TALVEZ” ... CHEGA ...ou “oportunidade”.
Daqui pode dizer-se que para melhor ou pior, grande crises desencadeiam enormes mudanças… TALVEZ!... CHEGA!...Se a dor da crise aqui do M´Puto, não levar a uma fé mais robusta nesta coisa de esconde-esconde, de brincarmos às democracias, a esperança mais forte numa vida de mais qualidade, ela foi, é e continuará a ser: inútil.
O Soba T´Chingange
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