CINZAS DO TEMPO – 04.11.2016 – Viajei à velocidade dum sonho com um ET pela 3ª vez… Tenho de falar assim para não me mentir!
MALAMBA: É a palavra.
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Nenhum cérebro humano não dado ao estudo da física ou astrologia pode imaginar a distância a que se encontra uma outra galáxia distante da nossa Via Láctea que pode ficar a mais de 260 milhões de anos-luz. O Universo não tem fim, não tem bordos e é de admirar que espectroscópios consigam calcular a distância que nos separa desse quase infinito. Como a maioria da radiação infravermelha é bloqueada pela atmosfera da Terra, ela não podem ser observada de sua superfície.
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Foi por esta razão que a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, colocaram no espaço o telescópio espacial Spitzer inicialmente denominado de SIRTF, que significa Space Infrared Telescope Facility. Este telescópio pode agora obter imagens e espectros obtidos pela detecção de radiação infravermelha ou calor que os objectos do espaço irradiam no comprimento de ondas entre 3 a 180 micrómetros.
Independentemente destas novidades, poderemos melhor entender os quantums de luz na forma de fotões que através da fotossíntese originam um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados. Por esse modo temos alfaces verdes e todos os demais elementos que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz solar. Sem este processo não teríamos a cadeia alimentar conhecida na Terra.
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Desta forma, se um vegetal for iluminado somente com luz monocromática verde a taxa de fotossíntese será insuficiente para garantir a sua sobrevivência e ocorrerá a atrofia dos tecidos da planta, podendo resultar na sua morte organica. A descoberta da fotossíntese partiu das frequências de luz azul, violeta e vermelho que apresentam o maior índice de absorção pela clorofila.
Estes conhecimentos surgiram assim quase a partir do nada após o primeiro aperto de mão com este meu novo amigo STAR 3C325 vindo dessa distante galáxia com o seu nome. Pela terceira vez entrei na nave bolota para viajar à velocidade do sonho e demos a volta no espaço ao redor do telescópio Spitzer que consiste em uma estrutura tubular de 85 cm de diâmetro, e que é resfriado criogenicamente.
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Quase assimilei este termo de imediato relacionando-o com o frio…. Mas meu amigo ET especificou que é basicamente uma radiação de calor, que o telescópio deve ser esfriado próximo ao zero absoluto, ou seja a -273º Celsius, para poder observar sinais do espaço sem sofrer a interferência do calor dele próprio. Dei-me conta que esta gente gelatinosa do além estava inteirada de nossos avanços tecnológicos na terra.
O ET STAR 3C325 levou-me em seguida a uma nave espacial muito semelhante à do Startrek e, depois de atravessarmos um túnel com luzes rolando raios e, num pleno silêncio pairamos em um grande espaço com mais naves, estacionamos numa espécie de buraco do qual saíam tentáculos que logologo se agarraram à nave bolota para a abastecer de um gáz; assim pensei, porque nada me foi dito e nem perguntei. Já de saída dali acabou por me dizer que ele provinha desta nave, desta estação orbital com o nº YYY3C.
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Não sei porquê, telepaticamente, meu amigo ET ia-me dizendo que nós gente da Terra, estávamos a correr graves riscos por usar pesticidas sem controlo em seu solo! Adiantou que se não puséssemos termo a isto, em um curto espaço de tempo não mais teríamos fruta. Que poderá não haver mais abelhas na terra para fertilizar nossa forma de sustentação. Fiquei assombrado com esta mensagem.
Ainda falou em criogénio, um líquido que se mantém a temperaturas muito baixas (ar líquido, hidrogénio líquido, hélio líquido) mas isto já extrapolava as minhas preocupações humanas e olhando para mim com aqueles gigantes farolins leu o meu pensamento. Num ápice mudamos de rumo tomando umas coordenadas assinaladas a roxo escuro e saímos daquela noite imensa com bilhões de luzes a todo o redor da bolota. Depois duma rápida turbulência aterramos suavemente num lugar já meu conhecido e no topo de uma elevação de onde se podia ver uma vasta planície.
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E, vi manadas de gnus e zebras passando muito perto! Saímos da bolota voadora no momento exacto em que uma chita corria velozmente atrás de uma cabra de leque que também corria veloz saltando aqui e além. Não foi desta feita que a chita levou a melhor! A meu lado o STAR 3C 325 fotografava tudo com seu dedo misterioso que por vezes me parecia um pirilampo. Ele nada me disse mas desconfiei que assim era porque apontava o dedo para tudo que lhe despertasse interesse!
Acordei de tudo isto com o raio de luz que furando a glicínia me espreitava com seu calor. Uma coisa bulia em minha cabeça, levantei-me e fui ver as flores da minha abobora na convicção de que encontraria uma abelha, um zangão, um besouro saltando de flor em flor mas nada disto vi. E, ficou explicado este aviso de meu amigo ET; havia falta de insectos polinizadores. Há uns anos atrás, recordo-me, tive de ser eu a polinizar um maracujá que no Brasil fica do tamanho de uma laranja. Por observação tinha concluído que não havia aqui no M´Puto besouros daqueles que transportam pólen nas costas quando arranham a flor!
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