CINZAS DO TEMPO – 05.12.2016 – Teremos de compreender que para planear um futuro mais racional em sociedade, nem sempre podemos domesticar a palavra…
MALAMBA: É a palavra.
Por
O que me leva a escrever é o fruto do assombro, um fenómeno que leva da retina ao cérebro a imagem do conhecimento traduzindo pontos em teorias misturando com experiências passadas de engravidados desconhecimentos. É daqui que saem as leis que se pretendem ser universais e se apresentam como axiomas ou postulados portadoras de evidências intuídas.
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Intuídas por princípios aceites como verdadeiros e que servem como ponto inicial para dedução e inferências de outras verdades, dependentes de teorias também assombrosas. Coisas que pela logica tradicional se consideram como óbvias por um consenso comum; coisas de que não esperávamos por não andarmos à procura! Coisas até, que nem sempre procurando se encontram. Direi eu, acasos!
Por isso sempre digo que a nossa vida está muito carregada de acasos dependentes de um agora e, porque quase todos os seres humanos andam em busca de seu próprio destino. Em verdade, formamos uma sociedade interdependente na cooperação, especialização nas tarefas e altruísmos sinceros ou enganosos. Enquanto os insectos são quase inteiramente governados pelo instinto, nós humanos, dividindo tarefas com transmissão de cultura e não só!
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Por via de nossa culta altivez, andamos com o credo na boca por variadas e alheias causas à nossa vontade, que agora são agudizadas. Uma divida que parece nunca poder ser paga com acusações constantes entre os partidos compostos de gente a quem nós confiámos. E, ora é o emprego, a pensão, apoio social ou a emigração de nossos filhos. Numa de “se tudo falhar por favor siga as instruções” isso, não e possível depois de admitirmos os homens que nos regem.
E, descobrimos que se as coisas tivessem sido deixadas ao acaso, elas estariam melhores! Estes assombros levam-nos a nos alimentarmos com caldos de galinha porque na prática os políticos quando dizem cinco vezes que não vão agravar nosso custo de vida, é certo que o irão fazer. Vou acabar com um desassombro final para afirmar que a diferença entre um político e uma lesma é a de que, a lesma deixa um rasto gosmento e os políticos, um rio de negruras.
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Sempre me pergunto ou interrogo, quanto à imprevisibilidade de nossas vidas quanto a mantê-la em padrões de dignidade no futuro, fruto de tanto assombro; estando nós em um período de miúdas certezas, fruto do paleio daqueles, berramos disparates saídos do fundo de nossa raiva. Nem sempre dois, mais dois, são quatro! Se eu comer dez lagostas e um outro comer só duas, a média dará matematicamente seis! Vejam… Há muita gente a comer lagosta…
O Soba T´Chingange
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