NAS FRINCHAS DO TEMPO . Tenho-me forçado a encontrar um herói perfeito, um que seja observador o quanto baste para investigar os antagónicos traços das pessoas que nos cercam… hoje estou em dia NÂO…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
O homem procura instintivamente seu bem-estar e, mesmo tendo a certeza que não vai estar senão por pouco tempo num lugar, ainda quer assim mesmo, aí estar melhor ou o menos mal possível; não há ninguém que, achando um espinho cravado em seu pé, não o tire para não sofrer a dor. Nesta procura de bem-estar, possuído que está do instinto do progresso conserva-se em união com a natureza. Mas, sabe-se haver pessoas que permanentemente e como prática vulgar, fazem dos outros parvos espetando ideias desconchavadas com suas engordados falas, inchando seu EGO num baú de fantasia; sua mente!
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Tem gente assim, que geme e chora e logo em seguida lança cuspe, inventa situações de intriga com risos de veneno. O mundo fica complicado quando se depara que a sociedade tem gente que só vive em criar situações para daí tirar proveito, ficar senhor do pedaço. E há organizações de advogados, que nada mais faz do que ir ao encontro dos improváveis para dai torna-los possíveis a preço de oiro. Estes vendedores de assinatura tornam as coisas simples em complicadas surgindo mais tarde como os salvadores do evento e, agarrando o melhor pedaço do bocado.
Tenho compreendido com o tempo a esterilidade das honras e das grandezas que muitos buscam com tanta avidez! E, como vamos arranjar benevolência para com todos aqueles que nos fazem perguntas de como fostes, que posição ocupaste, que bem haveis feito no intuito de despistar sua singularidade de gente imprestável. E, são muitos os desclassificados desta sociedade a tentar despistar nosso cérebro. Doutores, engenheiros, professores, psicólogos; um sem fim de missangados em espetadas de corações…
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Há imprudência de todos nós povo, por aceitá-los e promulgá-los levianamente como verdadeiros! Isso não é comigo! Vamos ver no que isto dá! Vamos dar tempo ao tempo e, nesta lengalenga comem-nos os quesitos, apropriam-se de nossos silêncios, ditam leis para se superarem; comem-nos o verbo, o prefixo e o sufixo desculpando-se no particípio passado, fora de tempo, coisas prescritas. Este mundo está negligenciando-se por insuficiência de luz nos nossos pensamentos.
Nossa opinião não é, aos nossos próprios olhos, senão uma opinião pessoal que pode ser justa ou falsa porque não somos mais infalíveis que um qualquer outro. E, como fico eu, assim, depois de levar uma vida a ensinar aos meus filhos a praticar boas acções e, quando ao seu redor só há compadrios, gente a enricar usando falsidades, governantes a umbigar ao estado toda a família e, amigalhaços; e tudo passa ao de leve sem nada acontecer à árvore dos maus frutos! Pois então não é pelo fruto que se reconhece a árvore? Sendo assim, porquê não se corta a árvore!
Ando muito desconsolado e à procura dos prazeres da alma. Sim! É verdade quando leio em quantos tormentos, ao contrário, se poupa aquele que se sabe contentar com o que tem, que vê sem inveja o que não têm, que não procura parecer mais do que é. Pois então: haverá maiores tormentos que aqueles causados pela inveja e o ciúme? Estes cidadãos não têm repouso, deverão estar sempre em febre; o que eles não têm e o que os outros possuem lhes causa insónia. Mas afinal neste contexto quem são os pobres de espírito!? O César o que é de César!
Ilustrações: os gatafunhos de Rocho
O Soba T´Chingange
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