NAS FRINCHAS DO TEMPO . 01.04.2017 - Amai-vos uns aos outros, mas só se for pra valer…
MALAMBA: É a palavra.
Por
T´Chingange
O homem produz cultura tal como a abelha produz mel mas, enquanto a abelha tem defesa aos anticorpos, doenças e vírus pelo seu eficiente própolis, o homem fica subserviente à boa sorte tomando antibióticos que decerto lhe farão mal a outro qualquer órgão que não aquele visado. O homem fica assim sujeito à análise, à crítica e ao comentário que nem sempre é do inteiro agrado do progenitor da ideia ou do conceito; estamos falando de cultura, entenda-se! Surgem assim os pontos de vista que sendo muitos e
Uns temas surgirão absurdos para alguns, enquanto outros o acharão interessantes. Hoje após me ter levantado, bebi minha dose habitual de cloreto de magnésio chá de canela de velho e, porque ando com uma fissura no lábio, deitei directamente no lábio e língua umas quantas gotas de própolis de Alagoas. Uma das gotas caiu na bacia de louça branca, cerâmica polida; tentei limpá-la com simples água e nada de nada!
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Esfreguei com insistência e só quando usei álcool etílico é que a mancha vermelha saiu embora a custo. Foi a partir daqui que rebusquei nos meus alfarrábicos rascunhos e recursos de conhecimento especial me inteirei a fundo do valor deste eficaz antibiótico. O própolis vermelho é um extracto produzido a partir de uma seiva encontrada no rabo-de-bugio, uma vegetação dos manguezais do estado alagoano do Brasil. Este ouro rubro, como é conhecido por muitos pesquisadores, atrai a atenção da comunidade científica de diversas partes do mundo.
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O registro do própolis vermelho confirma que o produto possui propriedades diferentes dos outros doze tipos de própolis já catalogados no Brasil. A saliva das abelhas, transforma a seiva encontrada nos mangues numa espécie de "cimento", utilizada para revestir a colmeia. Rica em vários compostos, o própolis vermelho tem surpreendido pelas propriedades activas em acções antibacterianas, antifúngicas, antivirais, anti-inflamatórias, além de alto poder cicatrizante e acção antioxidante, actuando na prevenção do envelhecimento precoce.
A seiva do própolis vermelho, vem demonstrando resultados positivos no controle de diabetes, hipertensão, câncer e HIV. Em relação ao diabetes, a própolis regula o controlo da glicose no sangue. Na hipertensão, atua como vasodilatador (aumenta os vasos sanguíneos), melhorando o fluxo do sangue; tem servido como complemento no tratamento do câncer, porque ajuda a eliminar os radicais livres, que estão ligados aos processos degenerativos do organismo.
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Nas pesquisas de HIV, a seiva tem impedido que o vírus se reproduza nas células, diminuindo os sintomas da síndrome. Outra qualidade do própolis vermelho: a seiva é um poderoso conservante natural de alimentos. Pois então! A partir de agora vou misturar no café ou no cloreto de magnésio 10 gotas para me livrar desta porcaria dos comprimidos da tensão que me tiram do sério com luto antecipado e sem pressão no Nero, meu imperador de nervo teso. Daqui para a frente vou ser o meu próprio médico como a abelha o é de si mesma!
Minha imunidade aumentou consideravelmente! Pode ser coincidência, mas desde que comecei a usar, não tive mais nenhum resfriado, virose, ou amigdalite, essas malezas que sempre aparecem com o tempo. Andei aí uns dias a espirrar àtoa, axim, axim, axim com mais treze cópias e ranho moncoso mas, com o própolis foi trigo limpo! Mas o melhor mesmo é que já dou cambalhotas no espaço de minha cama e, até já ato os sapatos na maior ligeireza do acto. Ando assim a reconciliar-me com as simples coisas da natureza numa relação de vida química com os outros vários seres cuidando minhas anatomias desmilinguidas.
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Isto porque para falarmos do futuro, mesmo sendo um futuro que já nos sentimos a percorrer, o que dele dissermos, sempre será um produto de síntese pessoal embebido de imaginação. A abelha já tem o seu curso de vida; nós, pessoas, também o temos mas, enquanto nos confundimos entre o “ser ou não ser eis a questão”; elas as abelhas só fornecem à humanidade os mecanismos de reacções químicas. Bom! Elas, as abelhas, em verdade não têm cordões de sapatos para atar! E, quando elas se forem, nós também iremos!
Andamos nós a analisar feromonas, previsões e metodologias obtendo respostas que mesmo sendo subjectivas farão parte dos ensinamentos, nem sempre sendo os mais perfeitos ou correctos. E, surgirão teorias, reacções de transferências de electrões, dos protões e coisas do domínio da reactividade química. Sempre haverá ocasiões em que os cientistas, analistas ou inventores terão a boa sorte de deparar com problemas cujo significado e solução têm um alcance muito superior ao que inicialmente supunham. Pena é que descuidem a natureza recorrendo a laboratórios que nos entopem as veias, inventando necessidades fúteis.
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É aqui que me deparo com uma nova teoria, de que nenhum matemático ainda falou porque desprezam esse factor que vem do Deus da natureza. Juntarei de modo próprio à “teoria da incerteza”, à “teoria do medo”, à “teoria da sorte”, uma outra: a “teoria da simplicidade” ou porque não “ a “teoria da descomplicação”.
Tudo terá um equilíbrio dinâmico por influências mútuas, ora positivas, ora negativas e, que irão desde o conhecimento científico passar ao psicológico, e só então de inventação como coisa possível e, por último ao reconhecimento social. Ando a tentar definir-me como idiota e, sabem que mais, gozo muito com isto! Como a terra antes que ela me coma! Quanto ás abelhas, o certo é de que quando elas se extinguirem, esta humanidade a que pertencemos, acabará também.
O Soba T´Chingange
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