NAS FRINCHAS DO TEMPO - 17.07.2017 - (Parte 1 de 2) - Aqui no Limpopo de África, apaziguando rijezas adversas, relembro a singularidade do mundo …
Por
T´Chingange
Nos vínculos efectivos do antes, agora, depois e, enquanto gente, vamos rever humanidades antigas de quando passamos de animais quadrupedes a pessoas com mais de 600 centímetros cúbicos de capacidade craniana. Se agora temos 1.500 centímetros cúbicos de capacidade, tudo leva em crer que no futuro, nossas cabeças serão tão grandes que só se nascera de operação cesária.
Em meus sonhos, por vezes sou um soldado romano com aquelas vestimentas cheias de couros e latas para fazer couraça nas guerras mas, e num repentemente o sonho cavalga milhares de anos situando-me num ermo, lugar de olhar o desespero de crateras tendo um amigo cabeçudo ali ao lado, um ser vindo do futuro, falando-me coisas por pensamento; assim imagine-se como um espírito feito ser espacial, um ET de código EC 325 da galáxia dos manitus cabeçudos, digo eu.
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Naquele enquanto de um momento, chegada a hora de comer, sorvemos uma coisa languinhenta, gelatinosa dum verde acinzentado, sabendo a nada com algas. Interrogo-me nesse então do porquê aquilo saber a algas sem ali haver mar e de também se chamar àquele sítio o mar da tranquilidade. É difícil entender estes sonhos que combinam o passado, o presente e o futuro sem passar pelo particípio, assim num ápice.
Curioso é de que neles, os sonhos, não se expressam nos vínculos sentimentais ao jeito de gente, de como se é na terra, com enganos, traições, mentiras e roubos de biliões. Pois então, estes sonhos têm mudado em muito a minha maneira de ser à luz de critérios vulgares entre nós. Esses de se banalizar o mal de proveitos diversificados a outros; técnicas de vaporizar o sarro usurpando-nos de tudo com inveja e desamor, suspeitas num diz-que-sim e diz-que-não retiradas dum baú com amáveis suavidades de usucapianço.
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Nossos vestígios antropológicos estão a definhar-se retirando ao assombro o orgulho, assim como se fora uma nova epopeia e, aonde demónios e deuses se entendem às mil-maravilhas, aonde tudo parece normal. Nesta tolerância de quimeras genéticas, todos nos tornamos por fruto do tempo em mentirosos, assim uma geringonça de santos com pecadores substituindo no plural a independência de pensamento e até, cruz-credo, eliminando-nos o instinto.
Instinto que nos foi legado mas que só raras vezes surge e porque cadavez mais nos tornam no tempo autómatos confinados a um tablet cheio de pensamentos encafifados num ecrã. Andamos conscientemente a ser modulados para ficar confinados a uma pequena caixa que nos mostra tudo no paralém por paralaxe. O cientistas, justificam nova teorias encavalitando-nos numa evolução derrubando o que era num que não-era. Andamos a ser encaixotados!
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Somo um produto de nós mesmos, solidários ou frágeis, por vezes independentes só no suficiente para nos adaptarmos à vida nova, copiando-nos na autocompreensão, das coisas incompreendidas, uma coisa estupida de dizer, lá terá de ser! Estou mesmo lixado! Não sonho planos credíveis nos moldes hodiernos. Já quase cibernético, fico-me a lembrar quanto transtorno causa uma simples fagulha que ateia leis, despachos, adendas pirateadas em posturas…
(Continua…)
O Soba T´Chingange
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