CINZAS DO TEMPO – 20.10.2016 - Como somos organismos reprodutores, o futuro deslindar-se-á… Tenho de falar assim para não me mentir!
MALAMBA: É a palavra.
Por
Vivemos o nosso dia-a-dia sem entendermos quase nada do Universo ou do Mundo que nos rodeia! Pensamos que já sabemos tudo e num dado momento verificamos que só nos lembramos do passado e não do futuro e, perguntamo-nos se haverá limites definidos para o nosso conhecimento. Queremos saber outras coisas sem ainda nos conhecermos nem sabermos ao certo de qual é o mais pequeno pedaço de matéria. Cada vez se torna mais habitual responder-se a matérias destas questões com um abanar de ombros, deixa para lá, isso é lá com Deus.
:::::
Dizem os arqueólogos que o início de nossa civilização remonta desde o fim da última idade glacial, cerca de dez mil anos antes de Cristo tendo Santo Agostinho referido também andar esse tempo pelos cinco mil anos. Os filósofos de outros tempos gregos, não se afeiçoaram à ideia da criação porque tinham demasiada atenção ou relutância em se referirem à intervenção divina. Hoje os filósofos dizem coisas desconexas sem medo ao divino e cada qual apresenta sua verdade sem recorrer aos dilúvios cíclicos; jogam as palavras para um monte que como bactérias se comem umas às outras.
Tenho de falar assim para não me mentir! E, porque qualquer teoria física é sempre provisória, no sentido de não passar de uma hipótese, pois que, nunca se consegue provar. Dizem os cientistas que de facto, parece (outra vez parece) ter havido um tempo, há cerca de dez ou vinte mil milhões de anos, em que os objectos estavam todos concentrados num mesmo lugar. Que era infinitamente pequeno e denso até que, se deu o Big Bang!
:::::
Naquelas condições de pequenez e com uma densidade infinita, todas as leis da física conhecidas retiravam qualquer possibilidade de predizer o futuro. Naqueles tempos a sua existência teria de ser ignorada por não haver consequências observáveis, mas hoje, para onde quer que os cientistas olham com seus potentes telescópios vêm as galáxias distantes se afastarem velozmente e, sendo assim a densidade do universo é infinita.
E, se o Universo está em expansão, se partiu dum ponto e não tem contornos, então cada um de nós, é o centro desse infinito. Para onde quer que olhemos estarão centenas de galáxias. E aqui, é interessante reflectir nas ideias generalizadas sobre o Universo antes do seculo XX, quando ainda não tinha sido sugerido que o Universo estivesse a expandir-se ou contrair-se.
:::::
Antes do século XX, um passado recente, aceitava-se que tudo estava imutável através dos tempos ou que tinha sido criado num certo instante dum passado longínquo. Isto pode dever-se à tendência que as pessoas têm em acreditar em verdades eternas. E, assim vamos continuar a viver, no conforto que nos dá o pensamento de que embora possamos envelhecer e morrer, o universo é eterno e imutável.
Sobre todas as teorias científicas conhecidas, presumiremos que somos seres racionais livres para observar o Universo com quisermos e tirar conclusões lógicas daquilo que observamos. E, é razoável supor que seremos capazes de progredir cada vez mais em direcção às leis que governam o Universo. Como somos organismos reprodutores, o futuro trará diferentes indivíduos com variações no material genético; algum ser mais capaz no futuro deslindará isto…
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA