CINZAS DO TEMPO – 29.10.2016 – Viajei à velocidade dum sonho com um ET… Tenho de falar assim para não me mentir!
MALAMBA: É a palavra.
Por
Estamos em dia de bruxas e talvez por isso esta noite circulei pelo Universo com um ET em uma nave parecida com uma bolota. Ontem detive-me a ler um assunto sobre o buraco da minhoca, um tubo fino de espaço-tempo que liga regiões distantes do Universo que também nos conduz a universos paralelos, o mesmo dizer-se viajar no tempo. E, foi em sonhos que este ET me acompanhou, só pode ser!
:::::
A nave teria 3 metros de altura e 4 metros de diâmetro e pelo que vi, parecia ter uma propulsão electromagnética porque era silenciosa. Tinha cilindros ao redor que giravam ao contrário dos ponteiros do relógio e que ao ser accionado um botão dele se desprendia uma cor violeta de intensidade ofuscante. Meus cabelos ficaram eriçados, eu que sou careca senti uns sinos zunirem ao redor de algo que me fazia desprender da realidade e, num repente voamos no tempo sem destino definido.
Posso lembrar-me de meu companheiro ET, cabeça demasiado grande, olhos gigantes lançando uma luz entre o azul e violeta. Tinha dois pequenos furos bem na frente da face e uma linha de boca sem dentes visíveis. Seu corpo parecia plastificado do verde ao cinzento numa forma meio gelatinosa e fria. Eu e ele estávamos nus da cabeça aos pés mas no meu caso estava coberto com um acrílico facto ao jeito de um verniz moldável. Não sei como!
:::::
O meu companheiro de viagem tinha umas orelhas redondas como que um funil que captava ondas que só ele sentia. Entalado entre aparelhagem desconhecida que produzia efeitos anti gravíticos, sentia-me a levitar. O curioso de tudo isto é o de que falei com este ser de plasticina numa língua estranha que só entendi naquele preciso momento. Sentia nele uma vontade de me agradar mas no meu instinto ele tinha muito de enigmático, vindo do prá-frente ou do além.
Com a velocidade dum sonho, numa fracção de segundos estávamos em África. Não sei como estávamos agora fora da nave-bolota apreciando o buraco de kimberley “The Big Hole” o maior buraco do mundo feito à mão e, foi quando este ser atarracado feito boneco de plasticina se referiu àquilo como uma obra desperdiçada do homem. Creio que me queria dizer que nós, seres humanos, estávamos a preocuparmo-nos com coisas supérfluas.
:::::
Foram momentos de inexplicável entendimento mas, ele o ser gelatinoso disse-me que andávamos entretidos com coisas menores. Quando voltávamos á bolota voadora reparei que tinha uma cruz suástica e, pude ver melhor que tinha a forma de um sino. Nada perguntei mas, a intriga ficou dentro de mim. Andar num meio de transporte á velocidade do sonho, sem fazer curvas nem fumo. E, de novo num ápice, assim como num estalar de dedos estava a observar um crânio petrificado em plena planície lunar, olhando em redor as pirâmides já raspadas pelos ventos e carcomidas pelas muitas intempéries e calor. Curiosamente, naquela vestimenta de verniz do paralém, eu não sentia esse calor que se sabe ser insuportável.
Posso dizer que fui a muitos lados deste modo rápido como se estivesse em um mundo paralelo e foi quando me lembrei que um dia em uma curva num lugar chamado de cruzeiro e bem perto de Kalukembe em Angola aonde morri, a minha alma saiu de mim e até remexi no carro para retirar uns documentos que julgava importantes. E as testemunhas diziam que eu ali tinha ficado estirado e, eu jurava que não com convicção.
O Soba T´Chingange
RECORDAÇÔES ANGOLA
fogareiro da catumbela
aerograma
NAÇÃO OVIBUNDU
ANGOLA - OS MEUS PONTOS DE VISTA
NGOLA KIMBO
KIMANGOLA
ANGOLA - BRASIL
KITANDA
ANGOLA MEDUSAS
morrodamaianga
NOTICIAS ANGOLA (Tempo Real)
PÁGINA UM
PULULU
BIMBE
COMPILAÇÃO DE FOTOS
MOÇAMBIQUE
MUKANDAS DO MONTE ESTORIL
À MARGEM
PENSAR E FALAR ANGOLA