FRINCHAS DO TEMPO . Uma conversa pequena… Não chegou o roubo da descolonização! O que mais nos esperará para além da troika! Só mesmo a merdoika…
MALAMBA: É a palavra.
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Logo a seguir à implantação da República em Portugal, houve oito presidentes e dezenas de governos com várias tentativas de golpes de estado de permeio nos seguintes quinze anos. Sendo Portugal uma república democrática, a soberania reside no povo mas este, corre riscos na escolha de seus representantes por via de muitas vezes, ou quase sempre, estes fazerem o contrário do que prometerão fazer antes de caçar o voto. Isto dá inevitavelmente ineficiência Assembleia Nacional por via de ali se digladiarem em debates fúteis partilhando o poder com os centros de negócios, os sindicatos e muitos outros tipos de interesse.
No correr do tempo, os representantes do povo tornam-se compatíveis com a corrupção, o clientelismo mais os bankers (gângsteres bancários), resultando inevitavelmente em um atraso ou crise persistente. Queiramos ou não, os partidos políticos organizados, com suas próprias estruturas, seus serviços culturais e organizacionais, agem como intermediários de interesses sectoriais em vez de representarem os verdadeiros interesses do país, degenerando-se.
E, sendo um governo formado por vários partidos produzir-se-ão inevitavelmente medidas legislativas fragmentadas adulterando o sistema concebido para reflectir a vontade popular, e assim se revelarem com ausência, numa mescla de indiferença às classes, à religião ou étnia. É sabido que a discussão perde o sentido quando um dos interlocutores já decidiu a sua posição antes mesmo de a discussão ter começado; tenha-se em conta os encontros entre o PS na pessoa de António Costa e da Coligação PráFrente liderada por Passos Coelho antes da formação de governo em Outubro de 2015.
Acho que em uma crise, o executivo, deve efectivamente utilizar todos os poderes constitucionais à sua disposição para preservar a substância da democracia. Não acreditando na longevidade de um governo com a matriz do actual, uma coligação instável de quatro partidos, teremos no entanto de defender a democracia perante este suporte de instabilidade. O que virá mais por aí depois das quedas dos bancos em dominó: BPP, BPN, BES, BANIF. Porque preço nos vai ficar termos gente desclassificada a governar-nos? Não chegou o roubo da descolonização! O que mais nos esperará para além da troika! Só mesmo a merdoika…
Pelo Soba T´Chingange
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